Para marcar o Dia das Mães a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apresentou o infográfico Perfil das Mães na Bahia, um breve panorama de indicadores sobre as mulheres que se tornaram mães no estado em 2023.
As mães e mulheres em idade ativa (entre 10 e 49 anos) representam uma parcela significativa da população e um importante grupo nas políticas de saúde do Estado Brasileiro. Na Bahia, segundo o Censo de 2022, as mulheres em idade fértil somavam 4,4 milhões de pessoas e representavam, aproximadamente, 1/3 da população total.
Considerando apenas a população do sexo feminino, aquelas que tinham entre 10 e 49 anos respondiam por 59,6%. Nesse grupo social, 171,4 mil tornaram-se mães na Bahia, em 2023. O dado não representa a primeira maternidade da mulher, mas o nascimento de, ao menos, um filho vivo no ano.
Metade dessas mulheres teve o parto normal, ou seja, 50,0% delas. Entre os filhos nascidos vivos, a maioria era do sexo masculino, o que equivalia uma razão dos sexos de 104,6. Isso significa dizer que, a cada 100 meninas nascidas vivas na Bahia em 2023, nasceram 104 meninos.
O perfil das mães indica que a grande maioria era jovem, entre 20 a 29 anos (47,9%). Já aquelas que tinham entre 30 e 39 anos, representavam 33,9%. Contudo, uma parte dessas mulheres estava na fase da adolescência, entre 10 e 19 anos: 13,4%. De cada 1.000 adolescentes na Bahia, 22,6 tornaram-se mães em 2023. Apenas para o grupo menor de 14 anos, foram 1,2 mil adolescentes mães no ano.
O período de gestação pode trazer riscos tanto para a mulher quanto para a criança que está sendo gerada. Esse período compreende a gestação, o parto e o puerpério. Em 2023, A Bahia registrou 95 óbitos maternos. A grande maioria desses óbitos (49,5%) ocorreu no período do puerpério. E aproximadamente 1/3 desses óbitos ocorreu entre a gravidez e o parto ou no aborto.
Por fim, entre as principais causas dos óbitos maternos estão: Outras doenças da mãe, classificada em outras partes e que complicam a gravidez (23,2% do total de óbitos); hemorragia pós-parto (10,5%); hipertensão gestacional (7,4%); eclampsia (6,3%).
Fonte: Ascom/SEI