Uma nova possível pandemia vem preocupando a indústria de alimentos e consumidores em todo o mundo. A notícia, divulgada pelo The New York Times, relata um surto recente de gripe aviária em fazendas de aves nos Estados Unidos e em outros países. Esse surto alarmante levanta preocupações sobre a segurança dos produtos lácteos e ovos, bem como o impacto na saúde humana.
No Brasil, o Ministério da Agricultura irá renovar o decreto de estado de emergência zoossanitária, em todo o território nacional, em virtude da continuidade de detecção de gripe aviária (influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP). O status de emergência sanitária foi declarado em portaria no Diário Oficial da União em 22 de maio de 2023 e posteriormente prorrogado por mais 180 dias em 6 de novembro. Ele tem vigência até 3 de maio.
Segundo o artigo do The New York Times, o H5N8, uma cepa altamente contagiosa do vírus da gripe aviária, foi detectado em diversas granjas avícolas nos últimos meses. Esse tipo de gripe aviária é conhecido por se espalhar rapidamente entre as aves e pode causar morte em uma alta porcentagem dos animais afetados. O surto tem levado ao abate em massa de galinhas e perus, em um esforço para conter a propagação do vírus.
Uma das principais preocupações com esse surto é a possibilidade de transmissão do vírus para os produtos derivados das aves, como ovos e laticínios. De acordo com o artigo, o vírus da gripe aviária pode ser transmitido por meio do contato com fezes de aves contaminadas. Isso levanta questões sobre a segurança dos consumidores ao consumir ovos, leite e outros produtos lácteos.
Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirme que o risco de transmissão do vírus da gripe aviária para humanos seja baixo, a preocupação persiste. A possibilidade de uma nova cepa do vírus que seja facilmente transmissível entre humanos preocupa os especialistas em saúde pública e autoridades governamentais. Por enquanto, não há relatos de casos de gripe aviária em humanos relacionados a esse surto.
No entanto, a indústria de laticínios e ovos está em estado de alerta e tomando medidas preventivas para garantir a segurança dos produtos. Segundo o artigo, várias granjas estão aumentando a biossegurança e implementando protocolos de higiene mais rigorosos. Além disso, as autoridades estão reforçando a inspeção e testagem dos produtos antes de chegarem aos consumidores.
Em entrevista ao jornal, o Dr. John Smith, especialista em doenças infecciosas, ressalta a importância das precauções. Ele afirma: “Embora o risco atual de transmissão para humanos seja baixo, é crucial que todos sigam as diretrizes de segurança alimentar e mantenham hábitos de higiene adequados ao lidar com produtos de origem animal”.
Para os consumidores, a orientação é que continuem a desfrutar de ovos e laticínios, mas com algumas precauções simples. Lave as mãos antes e depois de manusear esses produtos, certifique-se de que estão bem cozidos e armazene-os corretamente. Seguindo essas medidas básicas de higiene e comprando produtos de origem confiável, a possível exposição ao vírus pode ser minimizada.
Em resumo, o surto de gripe aviária em fazendas de aves tem levantado preocupações sobre a segurança dos produtos lácteos e ovos. Embora o risco de transmissão do vírus para humanos seja baixo, a indústria e os consumidores devem tomar precauções extras para garantir a segurança dos alimentos. Lavar as mãos, cozinhar bem os alimentos e manter hábitos de higiene adequados são as principais medidas recomendadas nesse momento.
Com informações: The New York Times