Risco de depressão aumenta com consumo de alimentos ultra processados. Saiba mais!

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Foto Pexels Sofia Alejandra

Muitos dos alimentos vendidos nos supermercados são classificados como ultraprocessados. Doces, pizzas prontas, molhos, salgadinhos ou embutidos são apenas alguns exemplos desse tipo de produto, cujo consumo continua em ascensão. Apenas nos Estados Unidos, 58% das calorias ingeridas pelas pessoas vêm de alimentos ultraprocessados. À medida que seu consumo aumenta em todo o mundo, também cresce a preocupação com os seus efeitos na saúde. Esta semana, o jornal médico BMJ publicou uma extensa revisão de estudos que confirma a associação entre um maior consumo desses alimentos e doenças como diabetes, transtornos de saúde mental e morte prematura.

Agora, cientistas estão pedindo por políticas “estruturais” voltadas para reduzir o consumo desses produtos, como rótulos de advertência semelhantes aos encontrados em cigarros ou álcool. A ideia é alertar os consumidores sobre os potenciais danos à saúde associados aos alimentos ultraprocessados.

De acordo com as pesquisas revisadas, há uma clara ligação entre o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados e o aumento do risco de desenvolver depressão. Embora a associação ainda precise ser melhor compreendida, existem várias teorias que podem explicar essa relação. Uma delas é que esses alimentos geralmente contêm altos níveis de gorduras saturadas, açúcares e aditivos, que podem estar associados a mudanças negativas na química cerebral e na saúde mental.

Além da depressão, esses produtos ultraprocessados também foram associados a uma série de outras doenças, como diabetes tipo 2, obesidade, doenças cardiovasculares e câncer. Isso reforça a necessidade de reduzir o consumo desses alimentos e fazer escolhas mais saudáveis em termos de dieta.

Os pesquisadores destacam a importância de políticas públicas que incentivem e promovam uma alimentação mais saudável. Isso pode incluir medidas como a implementação de rótulos de advertência nos produtos ultraprocessados, campanhas educativas para conscientizar as pessoas sobre os riscos desses alimentos e a promoção de alimentos frescos e minimamente processados como alternativa.

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No final das contas, a saúde mental está intimamente ligada à alimentação e ao estilo de vida. Ao reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados e focar em uma dieta equilibrada e nutritiva, é possível reduzir o risco de doenças mentais, incluindo a depressão.

Portanto, é fundamental que as pessoas estejam conscientes dos efeitos negativos dos alimentos ultraprocessados ​​e busquem adotar uma abordagem mais consciente e saudável em relação à sua alimentação. Ao fazer escolhas alimentares mais saudáveis, podemos cuidar melhor de nosso corpo e mente.

 

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