Saúde Mental pode ser prejudicada pelo uso incorreto de aplicativos de relacionamento

em Saúde
14 de julho de 2021
Saúde Mental pode ser prejudicada pelo uso incorreto de aplicativos de relacionamento

Com a chegada da pandemia, a necessidade do isolamento social, se fez necessário. E mergulhar no mundo digital também. Toda a rotina teve que ser adaptada para a versão online: trabalho, reuniões, compras…Os aplicativos de relacionamento, que já eram uma febre pré-pandêmica, cresceram ainda mais. Os “matches virtuais” nunca fizeram tanto sentido.

Um levantamento feito pelo Tinder mostrou um aumento de 42% nos matches em fevereiro de 2021, em comparação ao mesmo período do ano passado. Além disso, 19% mais mensagens foram enviadas.

A falta de contato “real” trazida pelos aplicativos pode ser prejudicial a medida que acaba muitas vezes superficializando as relações.

Carência agrava o problema

Ano passado certamente, pelo menos em algum momento, todo mundo se sentiu sozinho. A falta de interação “ao vivo” trouxe um sentimento de solidão. O próprio estudo do Tinder comprova: 60% dos novos usuários recorrem ao aplicativo porque se sentem solitários e desejam conhecer novas pessoas.

Quando se fala em carência, refere-se a necessidade de afeto e cuidado. Elementar para qualquer ser humano mas que alguns tiveram e outros não. Quem foi privado disso ao longo da vida, tem dificuldade de lidar com esse vazio e acaba buscando qualquer coisa para preenchê-lo.

Os padrões de beleza e felicidade  encontrados na internet são outros pontos que merecem destaque. Quando as pessoas não se encaixam dentro dos moldes, isso também pode prejudicar a saúde mental, principalmente quando a pessoa está mais vulnerável.

E como perceber se os aplicativos de relacionamento estão prejudicando nossa saúde mental?

É preciso ficar atento aos sinais. Quando ficar acessando a plataforma é mais interessante que outras coisas ou quando se transita entre o passado e o futuro são alguns indicativos. Quando as pessoas vivem muito no passado, ficam deprimidas e quando pensam muito no futuro, ficam ansiosas.

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Obviamente é possível fazer bom uso dos aplicativos. Muitos casais se formam e têm relações duradouras a partir deles. Mas temos que saber sempre que não substituem o contato físico. Seu uso deve ser de forma moderada, em um pequeno momento do dia, assim como ler um livro ou assistir a uma série.

Fonte Correio do Povo

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