Segundo IBGE, volume dos Serviços cresce 0,9%

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Em maio de 2023, o volume de serviços no Brasil se expandiu 0,9% frente a abril, na série com ajuste sazonal, após ter recuado 1,5% no mês anterior. Dessa forma, o setor se encontra 11,5% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 2,0% abaixo de dezembro de 2022 (ponto mais alto da série histórica).

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com maio do ano passado, o volume de serviços cresceu 4,7%, sua 27ª taxa positiva consecutiva. O acumulado do ano foi a 4,8% frente a igual período de 2022. O acumulado nos últimos 12 meses foi de 6,8% em abril para 6,4% em maio de 2023, menor resultado desde agosto de 2021 (5,1%).

A expansão de 0,9% no volume de serviços, de abril para maio de 2023, foi acompanhada por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para o setor de transportes (2,2%), que recuperou parte da queda (-4,3%) verificada em abril. Os demais avanços do mês vieram dos serviços prestados às famílias (1,1%); dos outros serviços (0,6%); e de informação e comunicação (0,2%), com o primeiro alcançando um ganho acumulado de 2,2% no período abril-maio; o segundo recuperando uma parte da perda de 1,7% registrada nos dois meses anteriores; e o último assinalando um ligeiro acréscimo (0,2%) após recuar 1,1% em abril. Já a única retração do mês ficou com os serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,0%), que emplacaram o segundo revés seguido, com perda acumulada de 1,5%.

Segundo IBGE, volume dos Serviços cresce 0,9%Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral apontou variação positiva (0,2%) no trimestre encerrado em maio de 2023 frente ao nível do mês anterior, alcançando, assim, o segundo resultado positivo seguido. Entre os setores, quatro das cinco atividades avançaram frente ao trimestre terminado em abril: profissionais, administrativos e complementares (0,7%); transportes (0,6%); serviços prestados às famílias (0,4%); e informação e comunicação (0,2%). A única taxa negativa foi de outros serviços (-0,4%).

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Na comparação com maio de 2022, o volume do setor de serviços, ao avançar 4,7% em maio de 2023, registrou a 27ª taxa positiva seguida. O resultado desse mês trouxe expansão em todas as cinco atividades de divulgação, com crescimento em 58,4% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (7,1%) exerceu a principal contribuição positiva sobre o volume total de serviços, impulsionado, em grande medida, pelo aumento de receita das empresas pertencentes aos ramos de rodoviário de cargas; transporte aéreo de passageiros; navegação de apoio marítimo e portuário; armazenamento; e transporte por navegação interior de carga.

Os demais avanços vieram de informação e comunicação (4,0%); profissionais, administrativos e complementares (3,4%); serviços prestados às famílias (2,8%) e dos outros serviços (0,3%).

No acumulado do ano, frente a igual período de 2022, o setor de serviços cresceu 4,8%, com altas nas cinco atividades e em 59,6% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, a maior contribuição positiva ficou com o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (5,7%), impulsionado, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de transporte rodoviário de cargas; rodoviário coletivo de passageiros; armazenamento; transporte por navegação interior de carga; e navegação de apoio marítimo e portuário. Os demais avanços vieram de informação e comunicação (5,1%); de serviços profissionais, administrativos e complementares (4,6%); de serviços prestados às famílias (5,9%); e de outros serviços (0,2%).

Segundo IBGE, volume dos Serviços cresce 0,9%Serviços avançam em 24 das 27 unidades da Federação em maio

Houve altas em 24 das 27 unidades da federação, em maio de 2023, frente ao mês imediatamente anterior, acompanhando o resultado do Brasil (0,9%) na série com ajuste sazonal. Entre os locais com taxas positivas, os impactos mais importantes vieram de Mato Grosso (22,5%) e do Rio de Janeiro (3,4%), seguidos por Minas Gerais (2,6%), Rio Grande do Sul (2,0%) e Goiás (5,0%). A principal contribuição negativa veio de São Paulo (-1,5%).

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Na comparação com maio de 2022, o avanço do volume de serviços no Brasil (4,7%) foi acompanhado por 23 das 27 unidades da federação. A principal contribuição positiva ficou com Rio de Janeiro (7,7%), seguido por Minas Gerais (9,3%), Paraná (13,3%), Mato Grosso (29,4%), e Rio Grande do Sul (10,4%). Em sentido oposto, São Paulo (-0,9%) assinalou o resultado negativo mais relevante do mês.

No acumulado de janeiro a maio de 2023, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (4,8%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 26 das 27 unidades da federação também mostraram expansão na receita real de serviços. Os principais impactos positivos em termos regionais ocorreram em São Paulo (1,6%) e no Rio de Janeiro (6,6%), seguidos por Minas Gerais (8,6%), Paraná (11,2%), Santa Catarina (10,6%) e Rio Grande do Sul (7,5%). Por outro lado, Mato Grosso do Sul (-0,3%) registrou a única influência negativa sobre índice nacional.

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