Segura na mão de Nossa Senhora dos Endinheirados e vem comigo dar um salto no inconsciente

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Tudo que vivemos na infância tem reflexo na vida adulta. Você ganhava determinados brinquedos, assistia um certo programa, usava roupas do seu personagem predileto, chorava (ou não) quando queria alguma coisa, sonhava (ou não) com a sua primeira bicicleta. Coisas aparentemente normais que fazem parte de toda e qualquer infância. Tudo bem que os desejos hoje são outros, mas a ideia continua sendo a mesma.

Conforme você vai completando anos, as coisas que você gostava já não te representam. A menina começa a frequentar o salão de beleza e o menino deixa de jogar vídeo game para fazer vídeos para o Tik Tok. É o ciclo do amadurecimento acontecendo.

Aos poucos você vai adormecendo as memórias daquela época e vivendo o momento presente. Mas, existe um ser vivo interno que nunca cochila. Algo tipo o terceiro olho. Aquele ser que tudo sabe e tudo vê. Estou falando do inconsciente sem fronteiras. Do esquecido propulsor de determinados pensamentos e atitudes.

Sem saber você repete padrões sempre que algum gatilho mental lhe é acionado. Por exemplo um cheiro, um gosto, uma imagem, um sentimento. Você até cresce se achando senhor das próprias escolhas, o comprador ou poupador consciente. O dono do seu dinheiro. Mas, desculpa, baby, enfiar a colher na sua infância, na verdade não é bem assim.

Lembra quando seu pai dizia que dinheiro não dava em árvore sempre que você aparecia com um novo desejo de compra? Ou quando sua mãe tecia um rosário dizendo que “tal coisa custou o olho da cara” pra você simplesmente quebrar “do dia pra noite?” Ou quando eles lhe mandavam os melhores presentes porque estavam trabalhando demais e queriam que você estivesse feliz? Quem nunca ouviu o “na volta a gente compra?” ou “Apaga a luz que não sou dona da Coelba?”

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Ah, vá! Sei que você deve estar pensando: Nunca morri por isso. Oxalá, meu pai, graças a Yemanjá que, não, né?! Mas criou padrões que interferem (ou não) no seu crescimento financeiro. É (ou não) a pessoa que olha o dinheiro e associa, inconscientemente, suas escolhas com base na memória positiva ou negativa criada na infância.

Quer tirar a prova dos noves? Faça o mapeamento do seu DNA financeiro. Coloca no papel quais comportamentos seus pais, avós e bisavós tinham quando o assunto era dinheiro. Acesse de forma consciente o seu inconsciente e me diga: Quais lembranças você carrega? Quais são as crenças que te limitam?

Por hoje, salvem a rainha, que continua linda na libra esterlina!

Segura na mão de Nossa Senhora dos Endinheirados e vem comigo dar um salto no inconsciente

 

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