O Brasil tem uma das maiores populações virtuais do mundo e, segundo pesquisas , os brasileiros são os usuários que ficam conectados por mais tempo à internet.
Por ficar muito tempo conectado e, consequentemente, exposto, está mais suscetível ao maior vilão em termos de segurança da informação da atualidade, o ransomware. Mas como isso funciona?
Criminosos virtuais invadem o computador (smartphone ou outro dispositivo conectado à internet) através de malware (software malicioso), apoderam-se das informações e criptografam os arquivos, impossibilitando que o dono/vítima os utilizem. Para reaver seus materiais, a pessoa tem que pagar, muitas vezes quantias volumosas, ao criminoso. Trata-se do chamado sequestro virtual.
Qualquer pessoa está vulnerável e pode ser vítima desse tipo de ataque, porém, o foco principal desses criminosos virtuais são pequenas e médias empresas, celebridades, instituições financeiras, hospitais e o próprio governo. Qualquer brecha na proteção digital serve como porta de entrada para os infratores, que são quase impossíveis de rastrear.
Como agem
Os criminosos monitoram o comportamento do usuário, suas áreas de interesse e, assim, elaboram um atrativo perfeito que atinge os mais desavisados.
Para as pequenas e médias empresas pode parecer dispendioso investir em segurança digital em um cenário de crise, porém é o que deve ser feito. Investir em antivírus e outros softwares que ajudam a minimizar os riscos, bem como profissionais capacitados.
Os usuários devem redobrar a atenção e fazer o que já sabem: não clicar em links maliciosos e em materiais aparentemente suspeitos, não utilizar as mesmas senhas em serviços diferentes e também providenciar uma troca periódica das palavras-chave. Para as empresas, faz-se necessário proteger os dados, criando backups rotineiros, por exemplo, tanto online quanto offline.
Com informações de Synnex Westcon-Comstor