A terapia analítico-comportamental (TAC) foi desenvolvida no Brasil por terapeutas e está pautada na análise do comportamento e no behaviorismo radical. A linha surgiu a partir de conceitos estudados em laboratório, pesquisas aplicadas e intervenções realizadas em clínicas com pacientes.
Trata-se de um modelo de psicoterapia desenvolvido historicamente no Brasil e com influência dos marcos históricos da época, como a construção de Brasília, reconhecimento do psicólogo enquanto profissional, expansão de programas de pós-graduação e da ditadura militar.
O objetivo da TAC é auxiliar na reflexão e observação dos comportamentos desadaptativos e, a partir disso, são criadas estratégias de enfrentamento, com o intuito de modificá-los, tornando o(a) paciente adaptável e promovendo melhoras na interação entre a pessoa e o meio que está inserida.
A abordagem possibilita que o(a) paciente aprenda a observar comportamentos e eventos da sua vida e, assim, buscar ativamente por soluções objetivas.
Além disso, promove mudanças em comportamentos disruptivos em crianças rapidamente, de modo que elas consigam aprender comportamentos funcionais e adaptativos. Isso é possível porque se trata de uma terapia com um plano de ação.
Algumas técnicas utilizadas nessa abordagem são a Terapia Analítico Comportamental Infantil (TACI) e a Terapia de Aceitação e compromisso (ACT). A seguir, você conhece um pouco mais sobre cada umas das técnicas empregadas em ambas:
- TACI: terapia voltada para criança e utiliza métodos lúdicos, como brincadeiras e desenhos, para desenvolvimento de conflitos, a fim de aliviar os sintomas causados pelos transtornos;
- ACT: tem como foco principal o uso da atenção plena e mindfulness, de modo que faça sentido para o paciente.
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Diferença entre terapia analítico e cognitivo comportamental
A terapia analítico-comportamental é uma vertente que surge do behaviorismo radical e análise do comportamento, portanto, tem como foco na modificação de comportamentos disruptivos e de e torná-los adaptativos.
Por outro lado, a terapia cognitivo-comportamental, criada por Aaron Beck, é voltada para eventos que interferem no fluxo de vida do paciente, desencadeando pensamentos disfuncionais, emoções e sentimos desproporcionais, além de comportamentos inadequados ou indesejáveis.
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