Tu vens, tu vens. Eu já escuto os teus sinais

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Acordou pensativa. Desejou ter aprendido mais sobre dinheiro quando ainda estava na infância. Queria ter descoberto desde cedo que o “não coloque o pé onde não alcança” e o “não fale com estranhos” era somente um sentido figurado. Algo que deveria ter ficado na infância, como o medo do saci pererê e do “velho do saco”.

Mas algumas crenças criam raízes. Ninguém sabe como, mas quando se vê está ensimesmada, sem vontade de interagir, presa no seu mundo, vivendo uma vida legal, mas limitada de possibilidades.

Colocou o nariz para dentro da tela e resolveu bisbilhotar. Descobriu que quem fala com estranhos faz networking, conhece pessoas, se interliga a outras rodas de conversa. Quem se conecta com pessoas recebe convites e expande o horizonte. Pessoas inspiram pessoas e ninguém está fora dessa. Estamos interligados. Semelhante atraindo semelhante, se movimentando e expandindo riqueza.

Quem se arrisca saboreia o valor dos juros sobre juros. Não paga, ganha. Quem coloca o pé onde não alcança cria formas inimagináveis de voar. Não por acaso Einstein já dizia: “A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.”

Tomou seu chá, fez sua meditação e se projetou para o futuro. Não tão distante – é fácil perceber – a educação financeira e a inteligência financeira irão se expandir. O filho será o pai. A criança será centro e o desenvolvimento será natural. Fomos feitos para a prosperidade e tudo que nela couber. Fomos feitos para partilhar, compartilhar, espalhar, despargir. Fomos feitos para multiplicar e dividir.

Sorriu feliz. Ainda bem que esperando pela gente o futuro está.

Respirou e desejou ligar para a amiga Bebeth.  O tempo passa e ela continua linda estampada na libra esterlina. Por hoje, salvem a rainha!

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