Você sabe a diferença entre surto, epidemia, pandemia e endemia?

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Qualquer um dos termos se referem a doenças contagiosas, que se espalham entre a população e contaminam números alarmantes de pessoas, e são classificados de acordo com a gravidade ou localização dos problemas, possibilitando que autoridades locais, nacionais ou internacionais, escolham um deles para descrever a situação.

O quadro de disseminação de uma doença é classificado como surto quando ocorre um aumento inesperado do número de infectados em uma região específica. O termo “surto” é usado para indicar o crescimento na quantidade de casos da doença em locais específicos, geralmente bairros ou cidades.

O surto é o quadro inicial da disseminação de uma doença. A covid-19, por exemplo, foi descrita inicialmente como surto. Após sua expansão para várias cidade da China, passou a ser considerada uma epidemia e, quando atingiu níveis mundiais, foi classificada como pandemia.

O termo epidemia, por sua vez, é usado quando existe a ocorrência em várias regiões. Ela pode ser municipal, quando ocorre em vários bairros, estadual, quando ocorre em várias cidades, ou nacional, quando ocorre em diferentes regiões do país. A dengue é um exemplo de doença que já atingiu classificação de epidemia em mais de uma ocasião, se espalhando por diversas regiões do Brasil.

O estado de pandemia é o pior dos cenários quando o assunto são áreas infectadas: ele acontece quando alcança níveis mundiais, afetando várias regiões ao redor do planeta. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar a existência de uma pandemia, países de todos os continentes precisam ter casos confirmados da doença.

Por fim, doenças endêmicas são aquelas que ocorrem com frequência em uma determinada região, mantendo-se restritas à ela. As endemias são sazonais, ou seja, sua periodicidade varia de acordo com a época do ano. Além disso podem estar relacionadas com aspectos sociais, higiênicos e biológicos. A febre amarela por exemplo, é considerada uma doença endêmica da região norte do Brasil.

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Em todos os casos, evitar a aglomeração de pessoas e reforçar a vacinação, quando existente, são formas de prevenir o contágio e a disseminação das doenças.

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