Todo o mundo já foi ou ainda vai a feiras. É um lugar democrático onde várias coisas são oferecidas, por produtores grandes ou pequenos, ou mesmo produtos de artesanato.
São vários os tipos de feiras para os mais variados setores de negócio da economia mundial. Certa vez fui numa feira do setor cervejeiro. Além da parte industrial, se mostravam muitos tipos de cerveja. O que chama bastante a atenção nestes ambientes é que nem sempre os negócios acontecem dentro dos estandes. Claro, existe o cliente que vai visitar a empresa X ou Y para relacionamento, fechar negócio, iniciar conversações.
Mas existem muitos negócios que acabam acontecendo nos corredores, do ambiente da feira, nos café e até, nos aeroportos e aviões. No Brasil existem pelo menos seis principais feiras de máquinas agrícolas, em um calendário que começa em fevereiro e se estende até junho, quando acontece a Bahia Farm Show. Elas, além de serem um local para reencontrar amigos e clientes, propiciam a oportunidade de começar novos relacionamentos, sejam de negócios, sejam pessoais. E isto mostra a riqueza de oportunidades destes ambientes. Não só para compra de equipamentos e tecnologias, mas para aumentar a sua rede de pessoas com as quais tu passas a conviver. Pelas correrias da vida, tem pessoas que só encontramos nestes eventos. Outras conseguimos marcar agendas mais frequentes. Mas em todas as feiras, tem um espírito de festividade no ar. Como que celebrando todos estes possíveis encontros.
Assim é com as feiras de bairro onde vamos encontrar o compadre Sisso, a Dona Margarida, das flores, entre tantos personagens. O interessante disto é que todos estão envolvidos com um setor chamado agronegócio. É bom ver que nele, não se vive somente negócio. Vivam as Feiras!