As notícias alvissareiras de uma possível vacina contra o coronavírus deu uma balançada no setor do turismo. A rede hoteleira e companhias aéreas têm se preparado para a retomada gradual de suas atividades, mesmo ainda não havendo notícias concretas sobre a segurança de viajar ou não.
Em Barreiras, o voo operado pela Passaredo para Brasília já está em curso e no final deste mês, retornará o voo direto para Salvador. Contudo, mesmo com as medidas protetivas das companhias aéreas, bem como os protocolos de pontos turísticos e hotéis, muitas pessoas ainda não se sentem preparadas para turistar.
No Rio de Janeiro, exímia cidade vocacionada para o turismo nacional e internacional, a rede de hotéis foi reaberta neste início de mês. O banho de mar foi liberado e os pontos turísticos foram reabertos com a capacidade reduzida. Ainda assim, percebe-se um movimento acentuado dos moradores que aos poucos saem do isolamento e ocupam praias e calçadões.
Sobre o turismo internacional, as fronteiras para a América do Sul e América do Norte continuam fechadas. Já em Cancun, a reabertura ocorreu no mês de junho. Quanto à Europa, as fronteiras seguem fechadas para nós, brasileiros.
No geral, o segmento amarga um prejuízo imensurável por conta da ausência de turistas. Apesar do baixo fluxo de pessoas destinadas e preparadas para viajar, percebe-se que o marketing intensivo das agências de turismo e das companhias aéreas com promoções sedutoras fazem os viajantes se sentirem balançados para retomarem às suas rotas. Contudo, fica o alerta: qualquer tipo de promoção neste momento deve ser analisada com muito cuidado.
Creio que este seja um momento de cautela. Até porque, estamos ensaiando uma retomada gradual de todas as nossas atividades cotidianas. Vejo que seja um momento de se resguardar um pouco e planejar as viagens a partir de 2021. Contudo, ainda assim com a retomada do setor, é importante apoiarmos o turismo nacional. Precisamos nos fortalecer primeiramente enquanto nação, para a partir daí, alçarmos voos mais longos.
