Gastronoterapia, como cozinhar pode ajudar seu filho!

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No último domingo tivemos muitas comemorações ao redor da mesa, com uma refeição caprichada, para aquele que muitas vezes é considerado nosso herói particular! O Dia dos Pais, assim como outras datas comemorativas, são festejadas com uma bela mesa em família. Na minha casa, meu pai não escapou, e ele mesmo se encarregou de preparar o almoço para desfrutar da companhia de filhos e netos!

Mas, você sabia que cozinhar pode ir além de festejar e estar com familiares e amigos?

Recentemente, clínicas psiquiátricas dos Estados Unidos – entre elas, a Newport Academy, na Califórnia –, passaram a incluir aulas de gastronomia como tratamento complementar para pessoas com depressão, ansiedade e outros tipos de problemas de saúde mental.
Os especialistas norte americanos explicam que, entre os benefícios das aulas diárias de culinária, estão o reforço da autoestima, concentração e redução da ansiedade.

A gastronoterapia pode despertar várias particularidades, como por exemplo, aproximar crianças e pessoas com deficiências (motoras e cognitivas), mantendo a mente ocupada e estimulando a criatividade.
Segundo especialistas, a atividade de cozinhar pode estimular o foco, a autoconfiança, diminuindo a ansiedade e melhorando as habilidades sociais.

Além do lado ´´medicinal´´ do ato, podemos aproveitar o clima de dia dos pais, e promover uma inclusão ainda maior no relacionamento familiar. Cozinhar junto com seu filho além de  estreitar os laços afetivos pode contribuir para sua formação reafirmando ensinamentos como:

1 Encarar desafios

Há tarefas que exigem uma certa destreza, principalmente para crianças. As receitas podem não dar certo ou serem muito difíceis de manipular. Há pratos que são complicados até para chef profissionais, mas que valem o desafio.


2 Valorizar a comida

É importante reconhecer o trabalho por trás de tudo o que chega a suas mesas. Envolvê-los nas tarefas é uma forma de ensinar como nem tudo fica pronto imediatamente.

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3 O trabalho pode ser divertido

Isso serve até para os adultos. Muitas vezes, somos vencidos pela preguiça de cozinhar. Mesmo que você não esteja com vontade de pilotar o fogão, ensinar os seus filhos a realizar tarefas domésticas também envolve zelo, muito amor e criatividade.

4 Trabalho em equipe

Crianças nunca devem estar sozinhas na cozinha. Então faça com que a hora do preparo das refeições seja um tempo de união e descontração familiar. É garantido que as elas vão adorar e você relaxar cozinhando na companhia deles.


5 Aprimorar os sentidos

Cozinhar envolve todos os sentidos! Se o seu filho já estiver na idade de segurar facas, pode ter certeza que depois de algumas cebolas e legumes picados, as habilidades motoras serão desenvolvidas.

6 Fazer as crianças se sentirem importantes

Pode ter certeza que os seus filhos vão adorar contar para todo mundo que conseguiram preparar um bolo delicioso ou uma refeição acolhedora.
7 Reconhecer as recompensas e ter paciência

Todo trabalho tem recompensas e, na cozinha, não é diferente. Processos difíceis e receitas longas vêm acompanhados dos prazeres à mesa. Além disso, alguns preparos necessitam de tempo e paciência, isso pode ensinar seu filho a entender que os bons resultados aparecem devagar.

8 Valorizar os alimentos em sua forma íntegra

Para as crianças, pode não ser óbvio que a cenoura vira um bolo e que o fermento é essencial para que o alimento cresça. Dessa forma, procure sempre explicar a origem dos alimentos e suas propriedades.

9 Desenvolver a criatividade
Criar releituras ou inventar receitas é válido. Você pode colocar algumas regras e ensinar opções que podem ser substituídas.

10 Todos cometemos erros

Bagunça, receitas que não deram certo e acidentes acontecem. Dentro da cozinha, as crianças têm a chance de reconhecer os erros, aprender com eles para não repeti-los. E, se algo não deu certo numa vez, pode dar em outra.

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