Abertura Nacional da Colheita da Soja acontecerá na Bahia dia 4 de fevereiro

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Luís Eduardo Magalhães sediará pela primeira vez este tradicional evento da agricultura brasileira. Mas até lá o foco é no plantio do grão

O clima está colaborando com os produtores de soja da Bahia. Por aqui, o otimismo toma conta e há grande expectativa de uma safra bastante produtiva. Neste ano o estado deve receber pela primeira vez a tradicional Abertura Nacional da Colheita da Soja, marcada para acontecer dia 4 de fevereiro em Luís Eduardo Magalhães, com transmissão ao vivo para todo o país. Até lá o foco está nas lavouras.

A soja começou a ser cultivada na Bahia no fim dos anos 70. Atualmente o estado é o principal produtor da região Nordeste e o 7º maior do país. Nos últimos 20 anos a área plantada mais do que dobrou no estado, superando 1,6 milhão de hectares agora em 2020/2021. Graças às boas chuvas e aos investimentos em correção do solo, a expectativa nesta safra é igualar ou até superar o recorde de produção de 2018, com mais de 6,4 milhões de toneladas.

“Se em janeiro e fevereiro for bom de chuva, nós estamos trabalhando com a mesma média de 2018, 66 sacas por hectare que é uma das melhores médias no Brasil”, afirma o presidente da Aprosoja Bahia, Alan Juliani.

Na região de Formosa do Rio Preto, o clima colaborou e o plantio da soja está bem adiantado em relação ao ano passado. Na fazenda Santo Antônio, por exemplo, a chuva veio com bons volumes, até mais do que precisava.

“Na semana passada tivemos alguns problemas com replantio na fazenda, 5% da área  mais ou menos, porque as chuvas foram muito pesadas. Isso criou o famoso cascão em cima da semeadura. Mas está indo muito bem”, afirma Leandro Kohn.

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Boa parte da produção baiana de soja se concentra na região Oeste do estado. O destaque fica para de Luís Eduardo Magalhães que há 20 anos atrás se resumia a algumas pequenas casas a beira da rodovia BR-242, e hoje tem aproximadamente 100 mil habitantes e uma das maiores rendas per capitas do Brasil, graças ao agronegócio.

“Aqui se respira agro. Tudo aqui gira em torno do agro. O comércio de peças de modo geral, é um dos maiores mercados de peças agrícolas da região, não só para Luís Eduardo Magalhães, mas para toda a Bahia, Tocantins e Piauí. Hoje a região Oeste da Bahia responde por 80% do PIB ligado ao agro”, afirma o presidente do Sindicato Rural, Cícero Teixeira.

A colheita simbólica vai acontecer em uma lavoura vizinha a Fundação Bahia.

“A gente está com esperança que possa ser um evento presencial, como a tradição manda. Está um pouco cedo para poder falar nisso, mas se tudo correr bem vai ser uma grande festa. É como ser sede de uma Copa do Mundo. A gente pode mostrar que a nossa região é muito interessante. Até os outros presidentes das Aprosojas de outros estados do Matopiba estão animados”, afirma, Juliani.

Fonte Canal Rural

 

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