A energia fotovoltaica nos dias de hoje vem como uma forma alternativa de colaboração com a redução da dependência energética proveniente das concessionárias, além de ser uma forma de geração através de uma fonte limpa, faz luz ao processo de preocupação ambiental que vem tomando espaço nas discussões atuais sobre desenvolvimento sócio econômico.
O Brasil aumenta a sua demanda cada dia mais, o que resulta na necessidade de se gerar mais energia, fazendo com que a matriz se sobrecarregue pela dependência de apenas uma fonte, e em períodos de baixa produção, como os dos últimos dois anos devido ao baixo índice pluviométrico nas represas, os brasileiros sofreram consequências como os apagões ocorridos.
O uso de fontes de produção energética, como o sistema fotovoltaico, além de garantir melhor eficiência na relação ponto de geração e consumo, uma vez que a produção de energia se localiza na mesma área e/ou edificação onde será consumida, assegurando menor perda na transmissão por distancia, garantem assim retornos financeiros aos consumidores finais.
A energia solar é produzida pela conversão da luz em eletricidade através de uma célula fotovoltaica, dispositivo este composto por um material semicondutor, ou seja, com características entre condutor e isolante, sendo indispensável para o funcionamento do sistema e garantidor do efeito fotovoltaico. Em síntese: a energia solar é captada por placas solares, transformada em energia elétrica e armazenada em bancos de baterias.
As edificações, em sua maioria, estão aptas para receber os painéis fotovoltaicos em sua estrutura, sejam eles instalados em fachadas, nas coberturas em telhados inclinados ou horizontais, sendo o principal empecilho para a implantação a inexistência de área com incidência solar.
Com relação aos tipos de sistemas que podem ser instalados nas edificações destacam-se dois, os conectados à rede da concessionária, onde há sincronia com a energia elétrica da distribuidora objetivando a redução da dependência e consumo; e os sistemas não conectados à rede, caracterizado pela independência da concessionária e abastecimento direto das cargas demandadas.
No Brasil, é proibida a venda de energia fotovoltaica, o que acontece quando se tem um sistema deste instalado à residência é um ganho de crédito oferecido pela concessionária local.
Trata-se de uma tecnologia que está ganhando espaço no cenário da construção civil residencial e devido ao interesse das industrias em sua produção, o retorno financeiro da instalação pode ser visto com menos de cinco anos de operação. É uma energia limpa, com vida útil de até trinta anos e com impactos nulos ao meio ambiente, tornando assim a sua utilização completamente viável.