Agricultores da Bahia se preparam para combater a ferrugem-asiática da soja

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Segundo o Consórcio Antiferrugem, essa doença, considerada a mais severa da cultura, pode causar perdas de até 90% de produtividade se não controlada.

O vazio sanitário é o período contínuo de no mínimo 90 dias em que o produtor rural não pode plantar e nem manter vivas plantas de soja em qualquer fase evolutiva na área determinada. Essa medida é uma das mais importantes para o controle da ferrugem-asiática da cultura. No oeste da Bahia, esse intervalo se estende de 1 de julho a 7 de outubro deste ano.

Por conta disso, a equipe do Fitossanitário ‘De olho na ferrugem’, realiza durante este mês de junho, juntamente com outras entidades agrícolas, um trabalho orientativo relacionado ao manejo e à legislação sobre a prática.

De 1º de julho até sete de outubro, as equipes do órgão da Agência de Defesa Agropecuária do Estado da Bahia (Adab) começam os processos de fiscalização. De acordo com a legislação, o não cumprimento das diretrizes implicará em penalidades pelo órgão de defesa vegetal.

Os produtores precisam estar atentos aos prazos para reduzir a sobrevivência do fungo causador da ferrugem-asiática no ambiente durante a entressafra, minimizando os impactos negativos durante a safra seguinte.

Agricultores da Bahia se preparam para combater a ferrugem-asiática da soja“Orientar o produtor rural quanto à proliferação de plantas voluntárias, chamadas de tigueras, para que no período de entressafra não haja a fonte de inóculo em plantas hospedeiras, pois, essas plantas mantém a doença na região, podendo infestar as lavouras na safra seguinte, a partir de outubro”, explica o gerente de Agronegócio da Aiba, Aloísio Júnior.

A orientação compreende informações sobre a legislação vigente de vazio sanitário, o calendário de semeadura para a cultura da soja no oeste da Bahia e as boas práticas agrícolas para o manejo eficiente de controle de doenças e pragas de soja, principalmente no que se refere à destruição e eliminação de plantas voluntárias.

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De acordo com a Embrapa, a ferrugem-asiática da soja foi identificada pela primeira vez no Brasil em 2001. A partir de então, é monitorada e pesquisada por vários centros públicos e privados. Segundo o Consórcio Antiferrugem, essa doença, considerada a mais severa da cultura, pode causar perdas de até 90% de produtividade se não controlada.

 

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