Cada vez mais podemos observar que nossa alimentação está 100% ligada a nossa saúde… a procura por nutrólogas, nutricionistas, e até mesmo pela medicina natural tem sido cada vez mais frequente e conhecida. Pouca gente sabe, mas alguns alimentos podem ser responsáveis por potencializar os sinais que caracterizam o transtorno do espectro autista. É por isso que portadores da doença devem seguir uma dieta equilibrada, evitando esses alimentos.
Fizemos uma listinha de mitos e verdades sobre essa relação:
Leite, soja e farinha de trigo são ruins para o autista.
Verdade. Esses alimentos são possíveis alérgenos e podem potencializar os sintomas do transtorno. Quando retirados da dieta, o autista pode apresentar índices mais elevados de calmaria e concentração, e melhorar até mesmo sua atenção. Isso costuma ocorrer devido à constatação de que grande parte dos autistas apresenta uma deficiência enzimática que inibe a digestão completa da proteína presente nesses alimentos. Porém, como são alimentos que fornecem componentes importantes, a exclusão da dieta só deve ser feita por um profissional da saúde, que estará apto a orientar sobre possíveis substitutos.
O consumo elevado de alimentos cítricos pode ser bom.
Mito. Os autistas com frequência apresentam desordens gastrintestinais, como a diminuição da produção de enzimas digestivas e inflamação, situações que podem causar diarreia, gastrite e refluxo. Para normalizar o funcionamento desse sistema, pode ser necessário o uso de probióticos em cápsula. Além disso, quando for de fato diagnosticado quadros de gastrite e refluxo, deve-se evitar o consumo de alimentos que poderiam piorar os sintomas, como temperos industrializados, extrato de tomate, café, chá preto, alimentos fritos e alimentos cítricos como laranja, limão e abacaxi.
Corante alimentício processado é um grande vilão para a dieta de quem tem autismo.
Verdade. Por isso mesmo o autista deve evitar o consumo de salgadinhos, gelatinas, sucos em pó, balas e outros alimentos que sejam ricos em corantes ultraprocessados. O alerta se deve à hiperatividade que esse tipo de composto causa nos autistas. Uma dica é substituir esse ingrediente por colorações naturais, feitas com alimentos como cenoura e beterraba.
Autistas são mais propensos à obesidade.
Verdade. A inatividade física e as limitações no convívio social podem trazer como consequência o não incentivo a praticar exercícios ao ar livre e pode levar ao sedentarismo e ao sobrepeso. O estudo verificou que crianças autistas possuem de duas a três vezes mais chances de serem obesas do que os adolescentes na população em geral. Por isso, a recomendação dos especialistas é estimular a realização de alguns exercícios físicos em casa para ajudar a lidar com essa falta de atividade.
O transtorno do espectro autista é caracterizado por alterações na qualidade e na quantidade de interações sociais, além da comunicação e do uso da imaginação. O grau dessas alterações varia de pessoa para pessoa, que podem manifestar sintomas em conjunto ou isolados. Diga NÂO ao preconceito e se informe sempre!