Brasil Impulsiona Exportações de Frango: Crescimento de 13,7% no Primeiro Trimestre

em Agronegócio
12 de abril de 2025
Brasil Impulsiona Exportações de Frango: Crescimento de 13,7% no Primeiro Trimestre

**Exportações de Carne de Frango do Brasil Registraram Crescimento de 13,7% no Primeiro Trimestre de 2025**

O setor de proteína animal no Brasil começa o ano de 2025 com uma excelente notícia: as exportações de carne de frango alcançaram 1,387 milhão de toneladas nos primeiros três meses do ano, um aumento significativo de 13,7% em relação ao mesmo período de 2024. Esses dados, divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), demonstram a força e a resiliência do setor, que não apenas superou expectativas, mas também reforçou a posição do país como líder global em exportações de carne de frango.

**Desempenho Mensal e Projeções Futuras**

O mês de março de 2025 foi particularmente destaque, com o Brasil exportando 476 mil toneladas de carne de frango, um crescimento de 13,8% em comparação com março de 2024. A receita gerada por esses embarques no mês foi de US$ 889,9 milhões, 18,5% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. Para Ricardo Santin, presidente da ABPA, a média mensal de exportações no trimestre, superior a 460 mil toneladas, não apenas é um feito inédito, mas também sugere uma possível superação das projeções iniciais para 2025. Esses números fortalecem a confiança do setor, que agora projeta um anno ainda mais promissor.

**Destinos de Exportação: Uma Diversificação Estratégica**

A análise dos principais mercados de destino dos embarques brasileiros revela uma estratégia de diversificação bem-sucedida. A China, maior mercado consumidor de proteína animal, manteve sua liderança, com 46,4 mil toneladas embarcadas em março, um aumento expressivo de 19,3% em relação ao mesmo mês de 2024. Outros destinos também registraram crescimentos significativos:

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– **Arábia Saudita**: 40,5 mil toneladas, um aumento de 15,7%, refletindo a crescente demanda por proteínas de alta qualidade no Oriente Médio.
– **Filipinas**: 25,1 mil toneladas, um salto de 43,6%, destacando o potencial de mercados em desenvolvimento.
– **União Europeia**: 23 mil toneladas, um crescimento de 29,9%, que demonstra a capacidade brasileira de atender a padrões sanitários rigorosos.
– **México**: 20,4 mil toneladas, um aumento de 52,4%, reforçando a importância de acordos comerciais na região.
– **Coreia do Sul**: 14,9 mil toneladas, um crescimento de 18,4%, evidenciando a competitividade do produto nacional.

Em contrapartida, alguns mercados apresentaram reduções, como o Japão (-5,5%) e os Emirados Árabes Unidos (-21%). Esses resultados, no entanto, são vistos como oportunidades para reavaliar estratégias e fortalecer relações comerciais, garantindo a manutenção da liderança brasileira.

**Fatores de Sucesso: Competitividade e Eficiência**

O crescimento observado é fruto de uma combinação estratégica de fatores. A diversificação de mercados, com foco em países com alta demanda por proteína animal de qualidade, foi fundamental. Além disso, a competitividade do produto brasileiro no mercado global, aliada à eficiência produtiva e à capacidade de atender a padrões sanitários rigorosos, consolidou a confiança dos importadores. A indústria de frango no Brasil tem investido constantemente em tecnologia e capacitação, garantindo não apenas a qualidade do produto, mas também a sustentabilidade de sua produção.

**Impacto na Economia Brasileira: Um Pilar de Crescimento**

As exportações de carne de frango desempenham um papel estratégico na economia nacional, gerando divisas e sustentando empregos em toda a cadeia produtiva. O setor de proteína animal é um dos principais responsáveis pelo superávit comercial do país, reforçando a importância da manutenção de políticas que incentivem a produtividade e a abertura de novos mercados. Em um contexto de desafios econômicos globais, o desempenho do setor é um farol de esperança, demonstrando que, com planejamento e investimento, é possível alcançar êxitos sustentáveis.

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**Desafios Futuros: Adaptação e Inovação**

Apesar dos resultados animadores, o setor enfrenta desafios que requerem atenção imediata. A necessidade de adaptar-se às mudanças climáticas, garantir a sustentabilidade ambiental e manter-se competitivo diante de barreiras comerciais impostas por alguns países são questões centrais. A inovação tecnológica, a qualificação profissional e a adoção de práticas ambientalmente responsáveis são apontadas como fatores essenciais para o crescimento contínuo e a resiliência do setor. Investimentos em pesquisa e desenvolvimento, bem como a implementação de políticas públicas que apoiem a modernização da produção, serão fundamentais para superar esses obstáculos.

**Contexto Global: Oportunidades de Crescimento**

O cenário global de demanda por proteínas animais apresenta tendências favoráveis, com o aumento da população mundial e da renda per capita em países em desenvolvimento. O Brasil, como maior exportador de carne de frango, está bem posicionado para atender a essa demanda, desde que continue investindo em logística, infraestrutura e relações internacionais. A participação em acordos comerciais, a negociação de barreiras tarifárias e a promoção da imagem do produto brasileiro no exterior serão estratégias-chave para manter a liderança global.

**Um Futuro Promissor: Consolidando a Liderança**

Os dados do primeiro trimestre de 2025 não apenas consolidam a força do setor de frango brasileiro, mas também traçam um caminho claro para o futuro. Com um desempenho consistente, expansão para novos mercados e um compromisso com a sustentabilidade e a inovação, o Brasil reforça sua posição de liderança nas exportações de proteína animal. A manutenção desta trajetória dependerá da capacidade do setor em se adaptar às demandas globais e aos desafios ambientais e sanitários, assegurando um futuro promissor para as exportações de carne de frango. Enquanto o setor continua a evoluir e a se reinventar, um ponto é certo: o frango brasileiro permanecerá como um símbolo de qualidade e competitividade no mercado global.

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