A Bahia busca o status de estado livre da Aftosa, concedido pela Organização Nacional da Saúde Animal, já que está há 22 anos livre da doença. A fiscal estadual agropecuária, Vanderlise Cenci, relatou que, para o próximo ano a meta do País é estar livre da doença mesmo sem a vacinação, para isso este ano a primeira etapa já sofreu uma redução na dose aplicada de 5 ml para 2ml, o que influencia também em um nódulo, ou caroço que o criador reclama, afirmando ser um sintoma da vacina.
Sobre o risco de contaminação humana a fiscal afirma não haver preocupação. “Aftosa não é uma doença de zoonose, que passa do animal para o homem, mas o impacto é financeiro. Caso o rebanho seja afetado, impacta todo serviço de exportação, seja bovina, suína, ou aves e grãos; É importante ressaltar que nessa parte agrícola, também é afetada a vegetal, como farelo de soja, farelo de milho, então é uma doença econômica”, comentou.
Os compradores devem adquirir a vacina na revenda autorizada e comparecer a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) em um prazo de até 24 horas, para declarar o número de doses. O prazo para declarar a vacinação vai até 15 de junho.
Os produtores que não vacinarem ou deixarem de declarar podem ser penalizados com multa no valor R$ 53,00, por cabeça e R$ 160,00 por propriedade. Em Luis Eduardo mais da metade dos criadores já fizeram sua parte. “A gente já tem uma média de mais ou menos 60% do rebanho vacinado, mas é importante que esse restante compre a vacina, adquiria em revenda credenciada, vacine seu rebanho e venha ao escritório da (ADAB) declarar o rebanho bovino e todos os outros animais”, concluiu.
Por Cleu Fegally
