A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão começa amanhã (09) e, conforme estrategistas políticos, voltará a ganhar importância nestas eleições municipais já que as pessoas estão passando mais tempo em casa, exigindo assim esforços extras das equipes de campanha.
Conforme as sondagens qualitativas, que estudam as necessidades e flutuações do comportamento do eleitor, o eleitorado está com um conjunto extra de necessidades decorrente do impacto do coronavírus.
Como exemplo disso podemos citar a grande preocupação com a sobrevivência econômica nos próximos anos, os efeitos na pandemia sobre a educação e com medidas de assistência social que possa acessar. Com isso, os eleitores esperam por candidatos que demonstrem pulso firme, que consigam transmitir segurança com relação à capacidade de liderar a cidade por um complexo caminho de retomada e que apresentem propostas realistas, com início, meio e fim.
As pessoas em geral estão cansadas e estressadas com a pandemia, com os acontecimentos relacionados a falta de administração política e com excessos de informação, que em grande parte não são corretas. Isto tornou o eleitor mais seletivo. Indicativos de dúvida, medo e ansiedade, pioraram e todos querem saber como iremos sair desta situação pandêmica, como tratar as sequelas e como seguir em frente. Por isso os candidatos vão precisar ser assertivos e falar de forma empática, pois nunca antes a capacidade de gestão foi tão importante.
Conforme o especialista em marketing político José Luiz Fuscaldo, presidente da agência Moove, “o que as pessoas desejam ver nesta eleição é o gestor com visão social e capaz de encontrar soluções para a economia. Um líder confiável, que articula, que passa segurança”.
