Como chefs e afins driblam a perda de olfato e paladar associada à covid?

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A perda do olfato e do paladar, dois sintomas associados à covid-19, são indigestos para todo mundo, claro. Para chefs e outros profissionais da área da gastronomia, como os sommeliers, é um risco para suas carreiras. Mal comparando, equivale à perda da audição para qualquer músico que se preze.

Desde o início da pandemia, cerca de 80% das pessoas infectadas com o novo coronavírus reportaram a perda temporária do olfato, que costuma voltar em até duas semanas. Para algumas pessoas, porém, a chamada anosmia tem durado mais tempo e resultado na parosmia, que afeta a percepção de aromas e, consequentemente, prejudica o paladar.

Alguns chefs expuseram situações curiosas, mas nem um pouco agradável, a respeito de suas experiências com relação a perda de olfato e paladar.

Alguns relatos são surpreendentes como considerar uma comida de hospital fantástica, passando a ter uma nova apreciação do sabor mas a capacidade de sentir gostos decaída, ou tentar driblar o problema treinando o nariz constantemente cheirando potes de alecrim e açafrão na tentativa de resgatar cheiros que remetem à infância.

Tem também casos de sommeliers que passaram um mês comendo jalapeños bem apimentados e que agora tudo tem sabor adocicado ou que sente gosto de suco azedo adstringente e que os vinhos agora aparentam notas mais terrosas, como casca de árvore, musgo, cedro e fumaça.

Enfim, todos acreditam que aos poucos suas habilidades degustativas e olfativas irão voltar, mas sabem que o caminho, baseado em suas experiências até o momento, é um pouco lento, mas continuam tentando achar maneiras de suprir essas deficiências momentâneas em suas funções.

 

 

 

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