Contribuição da Fonoaudiologia nos Casos de Autismo

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No último dia 02 se comemorou o Dia da Conscientização do Autismo ou Transtorno do Espectro Autista — TEA — que é um transtorno do desenvolvimento que leva a comprometimentos na comunicação e interação social, englobando comportamentos restritivos e repetitivos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que existam 70 milhões de pessoas no mundo com autismo, sendo 2 milhões delas no Brasil.

As dificuldades na comunicação das crianças autistas podem variar e depender do desenvolvimento social e intelectual do indivíduo. Alguns são incapazes de falar enquanto outros têm o vocabulário bem desenvolvido e podem falar sobre uma série de tópicos.

Muitos que falam, dizem coisas sem contexto ou informação concreta. Alguns só repetem o que ouviram, falam cantando ou usando uma voz mecânica como robôs.

Sabendo que nenhum tratamento seja efetivo em normalizar a fala, os grandes resultados são obtidos com o início da terapia na idade pré-escolar e que envolve também a família. Em alguns casos é possível alcançar a comunicação verbal, para outros a utilização de gestos, figuras ou símbolos já é de grande valia.

Algumas sugestões para os pais e cuidadores são:

. Dar oportunidades para a criança manifestar seus desejos, interesses e necessidades sem exercer o papel de controlador sobre ela

. Fornecer oportunidades que favoreçam a comunicação e saber aguardar uma resposta

. Aguardar que a criança tome iniciativa de solicitar objetos, água, brinquedo…

. Conversar e se expressar com ela face a face

. Não fazer de forma sistemática perguntas e ordens

. Evitar dirigir ações à criança, como o que ela deve fazer em determinados momentos

. Ficar falando no lugar da criança, sobretudo em excesso sem dar tempo para que a mesma possa responder

 

 

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