Será que é possível?

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Sempre que se aproxima a eleição para presidente começam as discussões sobre os candidatos e candidaturas. Quais os grupos vão se unir no entorno do nome x ou y? E a partir de eleito um deles, é que começa a se definir a linha de pensamento econômico que vai orientar o governo. Até porque, nem sempre a chapa é feita de um grupo hegemônico e, por isto, precisa compor uma linha que atenda a todos os desejos.

Certa vez conversava com um economista que tem a posição de chefia em uma entidade representativa de um setor, quando ele, ao me explicar um fato, revelou que defendia aquela visão porque seguia a teoria da escola econômica x. Isto trouxe o pensamento de que dependendo da linha que a pessoa segue, os planos econômicos podem ir para um lado ou para outro. E isto também acontece nos Governos. Portanto, em verdade, estamos nas mãos dos Ministros da Economia. E, de acordo com a visão teórica que eles defendem o barco, País, veleja para um lado ou para o outro. E nós, como passageiros, ficamos tontos sem saber o rumo exato.

E se ao invés de a cédula eleitoral ter nomes de pessoas, viesse a opção para escolher o caminho econômico que queremos? Algo assim. Tu és a favor do estado mínimo, mínimo, que só tem políticas básicas para a população e cada um se vira para pagar plano de saúde, ao estilo USA, vota nesta opção. És a favor de um estado mais amplo, com SUS, educação e dono de empresas consideradas estratégicas como produção de energia, petróleo, vota nesta opção. Tu queres um modelo mais social, com políticas que ajudem a diminuir as péssimas condições de vida de grande parte da população, vota nesta opção. Depois de escolhido isto, se escolhe a pessoa certa para condução deste modelo.

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Porque já é visto que no modelo presidencialista que temos, ele só consegue conduzir programas se fizer acordos com o congresso.

Talvez o que esteja sendo dito aqui, seja um delírio total, mas as vezes, delírios dão certo. Porque sempre escolhe-se a pessoa, e não se sabe bem claramente todo o pacote que está sendo comprado. Então, talvez, uma tentativa neste rumo, traga uma solução para todos que vivem no Brasil. Será que é possível?

Será que é possível?

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