Embrapa apresenta tecnologias na AgroBrasília 2022

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Durante a AgroBrasília 2022, evento realizado de 17 a 21 de maio no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, na região do PAD-DF, Distrito Federal, a Embrapa vai apresentar as mais recentes soluções para os sistemas agropecuários do Planalto Central na vitrine de tecnologias, no estande e em outros espaços da feira, além de contribuir para a programação técnica com dia de campo, palestras de pesquisadores de diversas unidades de pesquisa e com o desafio de soluções tecnológicas Inova AgroBrasília. Depois de dois anos de pandemia da Covid-19, a feira volta a ser realizada em formato presencial com entrada franca, e também on-line pela plataforma https://digital.agrobrasilia.com.br/.

A vitrine tecnológica e o estande da Embrapa contarão com a participação das unidades Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás, GO), Cerrados (DF), Hortaliças (DF) e Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF). No espaço, o visitante vai conhecer uma infinidade de cultivares e sistemas de produção, além de bovinos de corte e leite.

Serão apresentadas forrageiras tropicais com grande versatilidade de uso em sistemas de produção animal e agrícolas integrados, como a cultivar de Andropogon (BRS Sarandi) para sistemas extensivos em ambientes desafiadores, as cultivares de braquiária (BRS Integra, híbrido BRS RB331 IpyporãBRS Paiaguás e BRS Piatã) e de leguminosas (guandu BRS Mandarimestilosantes BRS Bela e amendoim forrageiro BRS Oquira) para sistemas de pastejo extensivos ou integrados com culturas anuais (Integração Lavoura-Pecuária) e as cultivares de Panicum maximum (BRS QuêniaBRS Zuri e BRS Tamani) e de capim-elefante (BRS KurumiBRS Capiaçu e BRS Canará) para sistemas pastoris intensivos (carne e leite).

Diferentes cultivares de maracujás desenvolvidas pela Embrapa Cerrados serão mostradas como opções para a produção de frutos e flores. As cultivares de maracujás azedos (BRS Gigante AmareloBRS Sol do Cerrado e BRS Rubi do Cerrado), doce (BRS Mel do Cerrado) e silvestres (BRS Pérola do CerradoBRS Sertão Forte) são opções para os fruticultores. As cultivares de maracujazeiros ornamentais (BRS Estrela do CerradoBRS RubifloraBRS RosefloraBRS Rósea Púrpura e BRS Céu do Cerrado) são alternativas para cultivos em vasos e para paisagismo de cercas, pérgolas e muros.

Para a cultura da soja, a Embrapa Cerrados traz quatro cultivares com elevado teto produtivo, estabilidade de produção, sanidade e ampla adaptabilidade às diversas regiões produtoras de grãos do Cerrado. A BRS 7582 é uma cultivar convencional (não transgênica) de tipo de crescimento indeterminado e ciclo precoce. A BRS 7482RR é cultivar transgênica, resistente ao herbicida glifosato, tipo de crescimento indeterminado e ciclo precoce (grupo de maturidade 7.4), o que permite segunda safra nas regiões de indicação. A BRS 7080IPRO é uma cultivar transgênica de tipo de crescimento indeterminado, grau de maturidade relativa 7.0 e ciclo superprecoce, variando de 95 a 100 dias, o que viabiliza o plantio de culturas em sucessão em toda a região de adaptação. Também transgênica, a cultivar BRS 8383IPRO tem elevado teto produtivo e estabilidade, pertence ao grupo de maturidade 8.3 e o tipo de crescimento é indeterminado. É indicada para as regiões de plantio no Matopiba (Cerrado do Maranhão, do Tocantins, do Piauí e da Bahia) e em Mato Grosso.

Já para a cultura do girassol, a solução tecnológica apresentada é a cultivar BRS 323, um híbrido simples, precoce, de altíssima produtividade associada a outras características agronômicas que facilitam a utilização nos diferentes sistemas produtivos das principais regiões agrícolas do País. Considerada ótima opção para diversificação de cultivos na segunda safra no Cerrado, é o único híbrido do mercado com resistência ao nematoide de galhas (Meloidogyne javanica).

Duas variedades de trigo adaptadas às condições climáticas do Cerrado do Brasil Central serão apresentadas. As cultivares de trigo irrigado BRS 264 (ciclo superprecoce, classe melhorador e com alto potencial produtivo), e de trigo sequeiro para safrinha BRS 404 (classe pão, com maior tolerância à brusone e à seca) aliam produtividade e excelente qualidade de panificação. A cultivar BRS 264, por sinal, obteve o recorde mundial de produtividade diária na última safra.

Na área com hortaliças, serão apresentadas 12 tecnologias adaptadas para o Cerrado. Duas cultivares de grão-de-bico estarão presentes. Com alta produtividade (acima de 3.000 kg/ha), a BRS Kalifa, que será lançada em 27 de maio pela Embrapa Hortaliças, é adaptada à colheita mecânica e possui dupla aptidão, podendo servir tanto à comercialização de grãos secos como à indústria de conservas (grãos reidratados). Também de dupla aptidão, a BRS Aleppo tem ótima adaptação às condições de clima e solo do Brasil e elevados níveis de tolerância a um complexo de fungos de solo. Com produtividade entre 2.500 a 3.500 kg/ha, permite a colheita mecanizada.

Duas cultivares de cenoura serão apresentadas. A BRS Planalto apresenta rusticidade, excelente qualidade de raízes, resistência a queima-das-folhas (principal doença da cultura) e a nematoides e preço das sementes mais baixo que o de materiais híbridos. O cultivo é indicado para o verão, período de entressafra das cultivares convencionais plantadas no inverno, nas principais regiões produtoras. A coloração alaranjada intensa indica alta concentração de betacaroteno, antioxidante convertido pelo organismo em vitamina A. Também recomendada para plantio no verão, a BRS Paranoá apresenta características que permitem aumentar a produtividade e facilitar o cultivo da raiz em sistemas orgânicos de produção, tendo em vista a alta resistência à queima-das-folhas, e o padrão de qualidade de raiz, com coloração intensa.

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Quatro novas cultivares de batata-doce – ClP BRS NutiBRS AnembéBRS Cotinga e Beauregard – apresentam, em vez da casca rosada e da polpa de cor creme das variedades tradicionalmente encontradas no País, tons de roxo e de laranja, indicativos do alto teor de compostos bioativos benéficos para a saúde, como as antocianinas e o betacaroteno. De casca e polpa roxas, a BRS Cotinga é recomendada para processamento industrial, enquanto a batata-doce BRS Anembé é indicada para o mercado de mesa. A batata-doce CIP BRS Nuti, de casca e polpa alaranjadas, tem dupla aptidão, podendo atender ambas as finalidades. Os pesquisadores Larissa Vendrame e Alexandre Mello farão uma apresentação sobre essas cultivares na vitrine na sexta-feira (20) às 10h30. Já a cultivar Beauregard foi trazida para o Brasil e testada pela Embrapa Hortaliças, que passou a recomendar o cultivo devido à elevada presença de betacaroteno na polpa, de cor alaranjada, o que a qualifica como alimento biofortificado.

O visitante conhecerá quatro cultivares de pimenta. A BRS Araçari integra o grupo das primeiras cultivares nacionais de pimenta habanero, juntamente com a BRS Juruti e a BRS Nandaia. Com frutos amarelos, ela se diferencia de suas irmãs pela baixa picância. Tem potencial para atender o mercado de frutos frescos e nichos do mercado voltados a produtos diferenciados à base de pimentas, como molhos, geleias, chutneys, mostardas e patês, enquanto a BRS Juruti e a BRS Nandaia atendem à demanda por cultivares de pimenta com alto teor de picância para fabricação de molhos picantes. Com características similares em termos de picância, a BRS Seriema, pertencente ao grupo popularmente conhecido como “bode”, é indicada para processamento em forma de conservas e para consumo in natura, devido aos frutos aromáticos, pequenos e saborosos.

Entre os sistemas de produção apresentados, o Sistema FILHO – Fruticultura Integrada com Lavoras e Hortaliças foi desenvolvido pela Embrapa Cerrados para a produção integrada de frutas, grãos e hortaliças em consórcios irrigados. A principal característica é a otimização na utilização do espaço disponível entre as linhas de plantas de pomares para o cultivo de espécies de ciclo curto, como hortaliças, grãos e outras culturas de frutas anuais ou bianuais nos primeiros três anos após a instalação do pomar.

O outro sistema é consórcio de cana-de-açúcar com milho, que otimiza a logística de plantio de ambas as culturas no período de renovação do canavial, ao mesmo tempo em que intensifica de forma sustentável o uso da terra. É uma ótima opção para utilização do milho na produção de etanol e de grãos de destilaria secos com solúveis (DDGs) em usinas flex ou em sistemas integrados com confinamento bovino.

Serão apresentados, em um curral instalado na vitrine, bovinos leiteiros das raças Gir Leiteiro (BRGY) e Sindi (BRGF), bem como de corte (Nelore BRGN). A seleção das raças Gir Leiteiro e Sindi da Embrapa Cerrados, por meio do Centro de Tecnologia para Raças Zebuínas Leiteiras (CTZL), visa à identificação de fêmeas superiores para as características de produção de leite, composição de leite, persistência de lactação, fertilidade, estrutura de aparelho mamário e homozigose para beta caseína A2, proteína relacionada à produção de leite menos alergênico ao ser humano.

O CTZL também tem produzido cruzamentos entre os bovinos zebuínos leiteiros e raças europeias para expressar toda a heterose nos embriões de animais mestiços meio sangue por meio do uso de ovócitos de fêmeas Gir Leiteiro com potencial identificado a pasto e uso de sêmen sexado de touros Holandês e Jersey de alto desempenho leiteiro na fecundação in vitro. Os animais produzidos das raças Girolando (Gir x Holandês) e GirSey (Gir x Jersey) têm apresentado potencial para produção de leite a pasto a custos mais acessíveis, sendo indicados para os pequenos e médios produtores para produção de leite a pasto solteiro, em sistemas de integração e em sistemas orgânicos.

A marca Brasil Genética Nelore (BRGN) oferece ao mercado desde 2000 animais Nelore mochos com a rusticidade necessária às condições do Cerrado, além de características econômicas que garantem mais produtividade e rentabilidade aos pecuaristas, visando à eficiência de produção e à redução do ciclo de produção. Os animais são criados a pasto e se adaptam aos períodos de seca prolongada do Cerrado, desde que haja oferta de forragem. Com um rigoroso programa de seleção baseado em critérios ligados à lucratividade da atividade pecuária, o Nelore BRGN é aprimorado a cada ano pela Embrapa Cerrados, com o apoio de parceiros técnicos e comerciais. A seleção tem focado, mais recentemente, em duas características inovadoras: a maciez da carne e a eficiência alimentar (consumo de alimento em relação ao desempenho), ambas avaliadas genomicamente, em parceria com a Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP).

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Neste ano, a vitrine tecnológica abrigará um espaço para a Rota da Fruticultura RIDE-DF, programa do Governo Federal coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales de São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), com o apoio da Superintendência Federal de Agricultura, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e da Frente Parlamentar Mista da Agricultura Familiar.

Novidades no estande e em outros locais da feira

O estande da Embrapa vai contar com um pequeno laboratório de biotecnologia aplicada à reprodução e melhoramento genético animal, montado pela Embrapa Cerrados para demonstrar a técnica de fertilização in vitro para a produção de bovinos. A Unidade apresentará a tecnologia da Bioanálise de Solo (BioAS), que agrega o componente biológico às análises de rotina laboratoriais de solo, com o uso de bioindicadores (duas enzimas associadas aos ciclos do enxofre e do carbono) que ajudam a avaliar a saúde dos solos. Inicialmente formatada para os cultivos anuais de grãos e fibras no Cerrado, a tecnologia foi expandida e, a partir de agora, está disponível também para cultivos do Paraná. Também serão mostrados exemplares de rochas silicáticas com potencial de uso como remineralizadores de solo.

Na quarta-feira (18) pela manhã, a Embrapa Cerrados promoverá uma degustação de sucos de maracujás e a apresentação das cultivares da Embrapa. Como novidades, serão destacados o maracujazeiro medicinal BRS Vita Fruit e o minimaracujá BRS Minimaracujá Roxo. Também serão apresentadas ações de pesquisa e desenvolvimento com pitaya e o lançamento do livro “Pitaya: uma alternativa frutífera”, disponível para download gratuito. À tarde, serão apresentadas as cultivares de mandioca de mesa BRS 396BRS 397BRS 398BRS 399BRS 400 e BRS 401, e de indústria BRS 417, BRS 418 e BRS 419.

A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia vai apresentar o mais recente lançamento dentro da Plataforma AquaPlus: o teste genômico TilaPlus, útil para a análises de paternidade, parentesco, identificação individual e variabilidade genética para a tilápia (Oreochromis niticus), fornecendo informações que auxiliam o planejamento os cruzamentos das matrizes, permitindo, assim, aumentar o potencial genético do plantel e obter ganhos de produtividade. Além dessa novidade, o público poderá conferir as pesquisas sobre a preservação de espécies de abelhas sem ferrão moça branca (Frieseomelitta varia), mandaguari (Scaptotrigona postica), mandaçaia (Melipona quadrifascata) e Uruçu Amarela do Cerrado (Melipona rufiventris) e como esses insetos podem contribuir para a polinização, por exemplo, de culturas em ambientes protegidos.

Já a Embrapa Arroz e Feijão levará ao evento quatro cultivares de feijoeiro comum. A cultivar de feijão carioca BRS FC 415 tem grãos com tolerância ao escurecimento, característica muito demandada pelos agricultores e pela indústria. Além disso, apresenta alto potencial produtivo e resistência à patógenos de solo. Com excelente arquitetura e resistência moderada a antracnose, ferrugem, crestamento-bacteriano-comum e murcha de curtobacterium, a cultivar de feijão carioca BRS FC310, de ciclo semiprecoce, é direcionada para safra e safrinha no Centro-Sul do Brasil. Apresenta potencial produtivo de 3.500 kg/ha, tem escurecimento normal e permite colheita mecanizada.

A BRS FS311 é uma cultivar do grupo rajado com alto potencial produtivo e grãos graúdos. Também de ciclo semiprecoce, apresenta moderada resistência à antracnose e fusário e arquitetura ereta, que confere possibilidade de colheita mecânica direta. É indicada para semeadura nos estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Bahia, Espírito Santo e no Distrito Federal na época de cultivo das águas e inverno, e no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul nas épocas de cultivo das águas e seca. Já a cultivar BRS FP 403 tem o maior potencial produtivo já encontrado em genética de feijão preto. Com ciclo normal, tem qualidade de grão superior e tolerância a fusário, o que permite ser amplamente utilizada na terceira safra, em pivôs que apresentem o problema.

Os visitantes também terão acesso a diversas publicações relacionadas à cultura, produzidas, abordando temas como a fenologia do feijoeiro e os aspectos fitotécnicos, bem como o Manejo Integrado de Pragas (MIP).

Além de mostrar tecnologias na vitrine e no estande, a Embrapa também estará presente em outros locais da feira (ver mapa). Serão apresentadas três áreas demonstrativas. A área com sistema agrossilvipastoril orgânico, modalidade do sistema agroflorestal composta por pastagem, animais, culturas agrícolas e espécies florestais, apresentará vacas leiteiras Gir Leiteiro (BRGY), Girolando e Girsey (meio sangue Gir, meio sangue Jersey) do rebanho da Embrapa Cerrados, além de cultivares forrageiras BRS Integra, BRS Bela, BRS Mandarim, BRS Canará e maracujá BRS Pérola do Cerrado.

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A segunda área demonstrativa trata do tema adequação ambiental da paisagem rural. No local, será apresentado o Projeto “Gestão Integrada da Paisagem no Bioma Cerrado – Paisagens Rurais”, que busca fortalecer a adoção de estratégias de recomposição e restauração da vegetação nativa e de práticas agropecuárias de baixa emissão de carbono em 4 mil propriedades rurais localizadas em bacias hidrográficas selecionadas no Cerrado. O projeto faz parte do Plano de Investimentos do Brasil, instituído como um instrumento de adesão ao Programa de Investimento Florestal (FIP), administrado pelo Banco Mundial para apoiar países em desenvolvimento. A Embrapa é um dos executores.

E a terceira área demonstrativa, onde está implantada uma das Unidades de Referência Tecnológicas (URT) do sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) do Centro-Oeste do País, sediará um dia de campo sobre o tema no dia 20 (ver programação).

Na vitrine da Emater-DF, serão apresentadas tecnologias voltadas à agricultura familiar – tomates biofortificados (parceria Embrapa-Agrocinco); cultivares de forrageiras (capim-elefante BRS Kurumi e BRS Capiaçu, e sistema agroecológico com feijão guandu BRS Mandarim, braquiárias e cultivares dos gêneros AndropogonPanicum Stylosanthes), de pitayas (branca, vermelha e amarela) e de maracujá (BRS Pérola do Cerrado); e o sistema de produção de ovos em sistema de base ecológica com galinhas poedeiras coloniais Embrapa BRS 051.

Programação de palestras, dia de campo e visita internacional

Na terça-feira (17), às 10h30, o estande da Embrapa receberá a visita do corpo diplomático presente na feira, como parte da programação que integra o Dia Internacional da AgroBrasília. De 14h30 a 15h30, no Auditório Anexo do parque de exposições, será realizada uma palestra sobre o Sistema Antecipe – cultivo intercalar antecipado de milho segunda safra nas entrelinhas da soja, com o pesquisador Emerson Borghi, da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG).

O painel “Bioinsumos: as alternativas de correção e adubação diante do atual cenário” será apresentado na quarta-feira (18), das 14h30 às 17h, no Auditório Principal. Os palestrantes serão Éder Martins, pesquisador da Embrapa Cerrados, e o deputado federal Zé Vitor (PL/MG).

Na quinta-feira (19), das 9h às 12h, o Auditório Principal recebe o evento da Rota da Fruticultura RIDE-DF; e das 13h30 às 17h, o fórum “A produção de vinhos finos no Planalto Central e suas potencialidades”, com os palestrantes Giuliano Elias Pereira, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves, RS); Vander Valduga, professor associado na Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Murillo de Albuquerque Regina, engenheiro agrônomo e doutor em viticultura e enologia, personalidade de 2021 da vitivinicultura brasileira. As apresentações serão seguidas por degustação de vinhos, com o palestrante Marcos Vian.

O Dia de Campo “A ILPF no aumento da produtividade na pecuária de leite” será realizado na sexta-feira (20), das 8h30 às 12h, na Unidade de Referência Tecnológica de ILPF instalada no parque. Serão apresentadas quatro estações técnicas: Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) na Pecuária Leiteira, com Marco Aurélio Rocha Duarte, técnico do Senar/DF; Produção e reprodução de bovinos de leite em ILPF, com os pesquisadores Isabel Ferreira e Carlos Frederico Martins, da Embrapa Cerrados; Diversificação de pastagens: alternativa simples e de baixo custo para a intensificação dos sistemas de produção pecuário, com Marcelo Ayres, também pesquisador da Embrapa Cerrados; e Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC+) e Programa Nacional de Manejo Sustentável do Solo e da Água em Microbacias Hidrográficas (Águas do Agro), com Elvison Nunes Ramos e Luiz Fernando Carvalho, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Ainda no dia 20, das 8h30 às 10h30, no Auditório Anexo, o pesquisador Bruno Laviola, da Embrapa Agroenergia (DF), apresenta a palestra “Cultivo da canola no Cerrado: alternativa para rotação de culturas e de diversificação de renda”.

Inova AgroBrasília

O visitante também poderá conferir o Inova AgroBrasília, evento que busca atrair empresários, produtores e empreendedores com ideias inovadoras e colaborar para que elas se tornem negócios para soluções de problemas. O primeiro desafio de soluções tecnológicas (produtos, processos e serviços) tem como tema o controle biológico de pragas e doenças e é voltado a equipes e startups. O evento será realizado pela AgroBrasília em parceria com a Embrapa, a Secretaria de Agricultura do Distrito Federal e a Emater-DF.

O Inova AgroBrasília terá lives transmitidas sempre pelo endereço: digital.agrobrasilia.com.br. No dia 18, o tema é “Controle biológico e o uso de drones”; no dia 19, “Controle biológico: da pesquisa ao mercado”; e no dia 20, “Programa Nacional de Bioinsumos: avanços e perspectivas”. As três lives serão realizadas às 16h.

E no sábado, dia 21, além da transmissão pela internet, serão realizados no Auditório Principal o painel “Os desafios da fazenda com a turma do agro de negócios”, às 8h30; a apresentação das soluções tecnológicas para controle biológico das sete startups finalistas, às 9h30; e às 11h15, o anúncio da vencedora e a entrega da premiação.

Fonte: Embrapa

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