O assunto sobre as gerações tomou conta das redes sociais nos últimos dias, mas se trouxermos este assunto para o mundo da construção civil, arquitetura, qual será a influência destes novos seres produtores de conteúdo e ideais para a arquitetura?
Historicamente, a definição das diferentes gerações iniciou-se a partir da nomenclatura atribuída aos grupos de pessoas nascidas em diferentes momentos a partir da segunda metade do século XX. Geração Z é a definição sociológica para pessoas nascidas entre 1995 e 2010, isto significa que os nascidos desse grupo estão saindo da vida acadêmica, e suas experiências de vida têm grande influência no tipo de trabalho que procuram e o que consideram importante.
Os “Zs” estão conquistando o mundo com nova filosofia e meios de percepção e uso do espaço, anteriormente os casais casavam-se muito jovens, agora, o prolongamento da vida de solteiro apresenta estatística considerável e, consequentemente, um estilo de vida nômade de moradia. Desta forma, apartamentos mais “descolados” veem sendo construídos a partir do entendimento deste novo perfil.
Outra importante característica desta nova geração é relação com que ela tem com a tecnologia e como isso tende a refletir no modo como se decora um determinado ambiente seja ele o seu espaço de trabalho ou moradia. Equipamentos de automação residencial estão cada vez mais em alta, o que gera um impacto positivo para todos os consumidores: as empresas começam a produzir em massa o que antes era quase que um produto exclusivo, tornando assim acessível a muitas pessoas.
A geração Z já nasceu com a demanda de um mundo mais consciente e ecológico, portanto o que vem sendo construído por ela e para ela tem impacto socio ambiental que ultrapassa as barreiras entre sustentabilidade versus financeiro, ou seja, ser sustentável hoje é muito mais que uma obrigação para o mundo da construção civil, é questão de economia.