Atualmente sabe-se que o consumo está atrelado à vida do ser humano, às suas satisfações pessoais, sejam as necessárias a sua subsistência ou tão somente as supérfluas. Sendo assim, é inegável que, para se consumir, é imprescindível a presença de um consumidor.
No tocante a proteção do consumidor na Constituição Federal, esta vem expressa no rol de direitos e garantias fundamentais, dessa forma, está baseada no princípio da dignidade da pessoa humana e, portanto deve o consumidor ter direito a uma vida digna, a qual alcançará, sobretudo, saudável e sustentável. Além disso o Código de Defesa do Consumidor tem como fundamento a melhoria na qualidade de vida das pessoas.
A cultura do consumismo exacerbado, se desenvolve também a partir de uma educação que cria o desejo pelo consumo, pelo descarte, pela valorização do novo. O velho se torna ultrapassado e sem sentido. Porém as consequências dessas atitudes não tem qualquer proeminência para o “ser consumidor”. Consumir se torna a palavra mágica, capaz de transformar a vida do indivíduo, alçando-o ao patamar de detentor de status e de poder no mundo, fazendo com que este se sinta grandioso, o “deus” das possibilidades e de oportunidades.
Por isso é importante fazer a distinção entre o consumismo e o consumeirismo, visto que este, está desvinculado de um consumo emocional, pois se preocupa com toda a cadeia que inicia desde a fabricação de um produto até a forma em que ele será descartado e reutilizado, minimizando os impactos no meio ambiente.
Importante frisar o papel dos fornecedores de produtos que, devem inserir nas embalagens a matéria utilizada, a forma em que foi testado o produto, seu impacto no meio ambiente e de que forma a empresa pretende tratar as embalagens após seu uso e descarte, a fim de atingir o consumo sustentável.
Somente assim, o consumidor pode contribuir racionalmente e de maneira motivada para a proteção do nosso planeta, dentre outras formas: I) optando por produtos e serviços cuja a origem sena menos impactante ao meio ambiente; II) evitando o menor desperdício possível no consumo dos produtos; III) procedendo corretamente no momento pós-consumo (coleta seletiva, reciclagem, etc). IV) e até mesmo deixando de consumir determinados produtos e ou serviços, por serem potencialmente nocivos ao meio ambiente ou por serem desnecessários e sem utilidade.
Portanto conclui-se que o consumeirismo está intrinsicamente ligado ao consumidor consciente, havendo um aumento na geração CONSUMEIRISTA, haverá maior sustentabilidade para o planeta.