A disfunção temporomandibular ou DTM afeta os músculos responsáveis pelo movimento da mandíbula. Os sintomas mais comuns incluem dor na mandíbula, dificuldade ao mastigar, limitação da abertura da boca, dores de cabeça frequentes, zumbido no ouvido e ruídos articulares.
De acordo com o Dr. José Todescan Júnior, especialista em Prótese Dental, odontopediatria e endodontia, além de membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, a DTM pode causar muitos desconfortos, mas é possível tratá-la com técnicas avançadas como o uso de placas oclusais, agulhamento a seco e uso de laser. “Essas técnicas proporcionam alívio da dor e melhora da mobilidade e abertura da boca”, diz.
Segundo o Dr. Todescan, o agulhamento a seco, ou dry needling, atua diretamente nos pontos de tensão muscular. “São usadas agulhas bem finas em pontos específicos da região dolorida. Com a inserção das agulhas, a irrigação sanguínea do local aumenta, melhorando a circulação e relaxando a musculatura”, explica.
Já o laser promove uma recuperação mais rápida dos tecidos reduzindo a inflamação e dor. “Trata-se de uma técnica de irradiação, na qual direcionamos a luz para áreas específicas da região do maxilar. A dose varia de acordo com o local e paciente, mas o objetivo é estabilizar as células nervosas e causar um efeito analgésico”, afirma.
O especialista reforça que quem sofre com dor na mandíbula, dificuldade ao mastigar ou dores de cabeça frequentes tem opções simples para controlar o problema. “Tratamos DTM há muitos anos e conseguimos uma solução adequada na grande maioria dos casos. O tratamento é sempre multidisciplinar e pode envolver psicólogos, psiquiatras, fisioterapeutas e outros profissionais”, finaliza.
