O Rosa e o Azul: a história das cores

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Como observador de referências , sempre vejo que no universo infantil mesmo em tempos tão modernos a mesmice e obviedade predominam em relação as cores.
É muito comum direcionar e indicar as cores para determinados gêneros e sexos. O Azul é “Masculino” e o Rosa” por sua vez, Feminino”.
O que muita gente não sabe é que isso não é uma verdade, sendo imposições consideradas recentes no universo capitalista.
Na antiguidade a cor que predominava nos homens era o vermelho. Essa cor representava força e masculinidade. As crianças do sexo masculino usavam o vermelho claro que posteriormente veio a ser conhecido como rosa. O azul era considerado a cor da mulher, onde pureza e delicadeza eram transmitidos em tons de azul claro .
Basta observarmos as imagens e símbolos religiosos  como santos, onde a figura de Nossa Senhora é representada em tons de azul e o próprio Cristo em vestimenta branca e em tons de vermelho.
O Rosa passa a fazer parte do universo feminino a partir do momento em que acontece um pensamento de equiparar  o posicionamento profissional da mulher no mercado de trabalho. Além disso após a Revolução Industrial, objetos de cozinha e outros utensílios do lar, ganham os tons de rosa como uma manifestação de igualdade  de sexo na importância de suas funções.
O vermelho claro ou rosa passa a partir de então a ser caracterizado como símbolo feminino e o azul que foi incorporado em referencias de uniformes de navegantes e desbravadores como por exemplo marinheiros entra no universo masculino em listras e símbolos com referencias vindas da cor do mar.
O costume e a cultura nos símbolos e signos das cores caem por terra ao abrimos os olhos para um universo menos taxativo e impositivo ,quando entendemos que uma cor nunca definira , nem influenciara no comportamento sexual e moral humano.
Vista-se de cores , vista-se sem rótulos.
O Rosa e o Azul: a história das cores
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