Produtores já venderam 12% da produção de 2020/21

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A alta do dólar e a pandemia de coronavírus possuem uma relação direta com o resultado.

O câmbio está favorecendo vendas antecipadas da safra que será colhida somente no começo do ano que vem.

Segundo a Céleres, empresa de consultoria focada na análise do agronegócio, produtores já venderam 12% da produção de 2020/21. “Para a safra futura, os números mostram que isso só acontecia na segunda semana de junho e primeira semana de julho, então também tem três meses adiantados”, comentou Daniely Santos, analista da Céleres.

Apesar das preocupações relacionadas ao coronavírus, Daniely lembrou que, do ponto de vista da demanda por grãos, especialmente da China, não se vislumbra cenário de redução drástica de consumo. “Para isso acontecer, tem que se desencadear outros efeitos na cadeia, teria que haver queda na demanda por proteínas, mas isso não é vislumbrado”, afirmou ela, lembrando que a situação em torno da pandemia está mais bem controlada na China do que na Europa, atualmente.

Posto isto, o Brasil maior produtor e exportador de soja do mundo na safra atual, acabou sendo favorecido nos últimos dias, devido à falta de queda na demanda.

Daniely também afirma que “o real desvalorizado não só melhorou a formação de preços no mercado interno, mas os chineses conseguiram comprar mais soja no Brasil do que nos Estados Unidos”.

 

Produtores já venderam 12% da produção de 2020/21

 

 

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