Qual a diferença entre decorador e designer de interiores?

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No dia 30 de maio, é comemorado o Dia do Decorador. Mas muita gente confunde Decorador com Designer de Interiores e Arquiteto. Aproveitando a ocasião da data, vamos explicar aqui  quais são as diferenças entre essas profissões.

Quem pode trabalhar com decoração de interiores?

Das três profissões (decorador, designer de interiores e arquiteto), o arquiteto é quem pode modificar mais os ambientes.

Pense no arquiteto como o profissional que cria o espaço físico construído. É ele que planeja construções, sejam elas pequenas casas ou grandes prédios.

O arquiteto pensa nos usos que aquela construção terá, nas formas que podem tornar aquela edificação muito mais interessante, no conforto térmico e acústico que o espaço deverá proporcionar.

Ele também estará habilitado para estudar a relação do prédio com as áreas vizinhas e o impacto que aquela construção vai trazer para a região.

O arquiteto é o responsável por pensar na edificação como um todo. Ou seja, ele planeja não apenas as fachadas e toda a área externa do prédio, mas também os espaços internos. E é aqui que a confusão se forma: o arquiteto também pode trabalhar com interiores.

O que faz o designer de interiores?

A profissão do Designer de Interiores foi regulamentada pode-se dizer que recentemente, no dia 13 de novembro de 2016, através da Lei 13.369.

Antes disso, não ficava claro o que um designer de interiores poderia fazer. Agora, todas as competências do profissional estão bem definidas e legalmente asseguradas.

O designer de interiores planeja toda a área interna das edificações. Ele deve sempre pensar nesses espaços internos da maneira mais confortável, segura, prática e bonita.

O designer de interiores pode, portanto, assinar projetos de interiores, elaborar planta de layout (que determina a posição dos móveis no ambiente), planta de forro de gesso e projeto luminotécnico (que determina toda a parte de iluminação artificial de um ambiente). Também pode fazer desenho personalizado de mobiliário, estudo de cores, materiais e acabamentos.

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Porém, a tal Lei 13.369 sofreu um veto (Mensagem Nº 640, de 12 de dezembro de 2016) que deixou uma brecha significativa para a atuação do profissional: de acordo com ela, o designer de interiores não precisa de formação especializada.

Ou seja, teoricamente, uma pessoa autodidata poderia trabalhar como designer de interiores. Mas na prática, sabemos que isso pode ser muito perigoso, pois o designer não cuida apenas da parte estética dos ambientes. É preciso dominar regras de ergonomia, saúde, conforto térmico e acústico para criar espaços adequados.

E mais um detalhe: o designer de interiores não pode mexer na estrutura do ambiente sem autorização de um profissional capacitado, como arquitetos e principalmente engenheiros.

O que faz o decorador?

Por muito tempo, decorador e designer de interiores eram considerados a mesma profissão. A própria associação que cuida dos interesses de designers de interiores, a ABD (Associação Brasileira de Designers de Interiores), antigamente se chamava Associação Brasileira de Decoradores.

Hoje, muito se avançou na luta pela regulamentação do profissional de design de interiores, o que contribuiu para ir afastando, cada vez mais, os campos de atuação do designer e do decorador.

Das três profissões abordadas nesse artigo, o decorador é a mais prática de exercer, porque o decorador é aquele profissional que trabalha a parte estética dos ambientes internos.

Então, o decorador pode escolher móveis, fazer um estudo de cores para o ambiente, escolher peças decorativas e fazer composições estéticas com elas, escolher materiais, revestimentos e acabamentos; ou seja, toda a parte de produção estética.

Vantagens de trabalhar com decoração

Por causa da pandemia, muita gente passou a se dedicar mais para transformar a decoração de seus ambientes. Mas nem todo mundo sabe como fazer isso por conta própria.

Por outro lado, nesse momento, essas pessoas não querem (ou não podem) investir pequenas fortunas em projetos caros de interiores, e que demoram muito para ficar prontos.

As pessoas precisam de mudanças rápidas e simples de fazer. Algo que transforme totalmente a cara dos seus ambientes, mas sem desestimulá-las com grandes reformas, quebradeiras ou soluções sob medida.

É aí que entra o papel do decorador, que pode oferecer consultorias práticas de decoração, orientando o cliente sobre como usar móveis prontos e peças soltas, quais paletas de cores o cliente pode usar ali ou como e onde colocar elementos decorativos no ambiente.

Sem reformas, nem projetos sob medida demorados, e ainda ajudando pessoas a terem casas mais bonitas e confortáveis.

Fonte SimpliChique

 

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