Quem Nasceu para Dez Réis, não Chega a Vintém

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Acordou se lembrando do O Cortiço e encasquetou que precisa rever o João Romão e a Bertoleza. Tem visto por aí pessoas transvestidas desses personagens, acumulando vintém, mas nascidos para ser dez réis.

Parece cruel, estigmatizado, cheio de rótulos, mas é apenas a vida como ela é. Ávidos por ganhar dinheiro ou apáticos para esse mundo, pessoas vão se engasgando com as moedas ou deixando-as ir em fração de segundo.

Esse é o cenário de uma vida pautada em desejos imediatos ou na crença de Gabriela (“Eu cresci assim, eu nasci assim, vou ser sempre assim”.)

O meio termo se encontra numa fatia pequena de toda população. Essa fatia é subdividida entre os que realmente se educam, educam seus filhos e buscam uma crescente base de conhecimento, inteligência e educação financeira e os que consomem qualquer conteúdo, acham que poupam e até ganham uma quantia considerável de dinheiro.

Se você for a hiena Hardy nesse exato momento estará pensando: “oh céus, oh vida, oh azar!” Mas, cá entre nós, baby, a vida tá pouco se importando com as suas justificativas. Ela é sincera e você só colhe aquilo que planta. Ou você acredita que pode enviar um memorando, oficio, ou CI para o tempo dize-lo: estive cochilando, será que podemos rebobina-lo?

Shhhhh! Silêncio! Tá escutando? É a vida não socorrendo aos que dormem. Dinheiro é assunto de criança, sim. “Tu vens, tu vens, eu já escuto os teus sinais.”

Por hoje, salvem a rainha, que continua linda na libra esterlina!

Quem Nasceu para Dez Réis, não Chega a Vintém

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