Olá pessoal! Hoje eu resolvi trazer um assunto pouco abordado no dia a dia: a colostomia. Se você nunca ouviu falar em colostomia, e é brasileiro, você vai lembrar de quando o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, precisou utilizar uma bolsa de colostomia, devido a um ataque com arma branca que sofreu em uma de suas campanhas. Lembrou?
Ostomia é o termo utilizado para indicar que houve uma abertura para comunicar o interior com o exterior. As ostomias são classificadas em tipos, a depender de onde foram realizadas, são elas: a colostomia (comunicação do intestino grosso com o exterior) e a íleostomia (comunicação do intestino delgado com o exterior).
A título de curiosidade temos, em outros sistemas, a traqueostomia (comunicação da traqueia como exterior), a gastrostomia (comunicação do estômago com o meio exterior) e a urostomia (cria-se um trajeto alternativo para eliminação da urina).
A ostomia pode ser de caráter temporário, como foi o caso do presidente, ou permanente. E quais são as indicações para fazer uma ostomia? Lhes digo já!
Esse procedimento é indicado para pessoas que possuem câncer, que sofreram algum acidente, ou nasceram com alguma patologia como as doenças inflamatórias do intestino (Doença de Chron, por exemplo). Para essas pessoas, não é possível processar e excretar de forma fisiológica, então utiliza-se a ostomia.
A qualidade de vida das pessoas ostomizadas é como a de qualquer outro indivíduo. No local de exteriorização do intestino, coloca-se uma bolsa coletora que possui um clamp para o descarte do conteúdo. Não há cheiro ou desconforto, e a pessoa pode esvaziar e fazer a limpeza de sua bolsa em qualquer lugar.
Ah, e não pense que a bolsa vive enchendo toda hora e que é algo descontrolado, ok? Da mesma forma que o intestino de pessoas saudáveis funciona, com horários regulares, o intestino das pessoas ostomizadas também! É literalmente vida normal! 😀
E aí, você já tinha ouvido falar em colostomia ou ileostomia? Sanou algumas dúvidas? Quebrou alguns tabus?
Vejo vocês quarta que vem!!