O coronavírus deixou todo mundo perdido desde o momento que chegou, e o mesmo aconteceu conforme a ciência foi desvendando seus mistérios. Primeiro entendemos de onde ele veio, depois como nos proteger dele, depois como não o transmitir e agora (nem tão “agora” assim) temos os testes para sabermos se estamos, ou não, infectados.
“Mas esse assunto já está velho, queridinha!!!”
Pode até não ser uma novidade quentinha, mas com certeza MUITA GENTE ainda não sacou a diferença entre os testes, já que sempre tem alguém me perguntando por que fez um teste que deu negativo e o outro deu positivo… Vamos lá?!
Basicamente são dois tipos de testes: o RT-PCR (famoso swab) e o teste rápido. O RT-PCR é realizado através de uma amostra colhida da boca ou nariz do paciente, e acusa a presença, ou não, do vírus. Ou seja, ele procura por partes do genoma do vírus.
Já o teste rápido, consiste em uma pequena amostra de sangue (aquele furinho no dedo) que vai detectar anticorpos contra o vírus. Ou seja, esse exame vai apontar se a pessoa já esteve em contato com o vírus. Dessa forma, o teste rápido NÃO possui finalidade exclusiva de diagnosticar a doença COVID-19.
O teste rápido possui limites de detecção, alguns estudos trazem uma segurança de testagem a partir do sétimo dia de sintomas, outros a partir do décimo. Por exemplo, um resultado negativo não exclui a possibilidade de a pessoa estar infectada, ao mesmo tempo em que um resultado positivo não deve ser usado como uma evidência absoluta de infecção.
O RT-PCR (swab) também possui uma janela de detecção que consegue identificar o genoma do vírus apenas entre o terceiro e o décimo dia de sintomas. Após esse período, o exame vai apresentar-se indetectável.
A testagem é uma medida de controle da pandemia, juntamente com as medidas de isolamento e distanciamento social. A melhor forma de se prevenir continua sendo a de sempre: higiene de mãos, uso de máscaras e ficar em casa o quanto puder.
Fonte: Ministério da Saúde; Conselho Nacional de Saúde; Fiocruz.