De mãos dadas com o futuro, sabendo diferenciar preço de valor

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Diz o Carpinejar, que na infância bastava o sol lá fora e o resto se resolvia.

Quem é que não sente saudade de quando as nossas preocupações eram apenas tomar banho no horário certo, ir para a escola, passar na casa do coleguinha, pular elástico e jogar conversa fora?

Quem não sente saudade do tempo em que os filhos eram criados soltos, correndo na rua e pulando amarelinha?

A vida adulta chegou e com ela um mundo tecnológico de boletos digitais, crianças blogueiras, meninos interligados. A família inspira, pira, respira e tenta se adaptar. Brinquedos tecnológicos estão substituindo os jogos de montar. É um tal de comprar, salvar, compartilhar. É um tal de se adaptar.

Mas, entre compre, pague e leve é preciso ensinar, desde pequeno, a diferença entre preço e valor. É preciso mostrar o lucro em cada investimento. Se o que você compra agrega conteúdo, lhe traz infoentreterimento ou lhe deixa respirar aliviado, é sinal de que o dinheiro está sendo bem empregado. Por outro lado, se lhe causa aborrecimento, dúvidas, dor de cabeça ou arrependimento, você está no campo do preço, na linguagem do barato ou do caro.

Respeitar o dinheiro é saber reconhecer a diferença entre preço e valor. É saber o que compra, quando compra, de quem compra e qual a sua expectativa ao comprar. É fazer desse momento um ato consciente de troca entre dinheiro, produto e/ou serviço.

Que tal começar, mentalmente, a catalogar? Isso mesmo, classificar, repensar, matutar, olhar, rememorar. Que tal começar a se avaliar? Você paga pelo preço ou pelo valor? Saber o seu perfil de investidor facilita sua vida na hora de saber o que esperar.

Por hoje, salvem a rainha, que – cá entre nós – continua linda estampada na libra esterlina.

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