Osteoporose, uma doença feminina? Como assim, Brasil? Mais essa pra gente agora?
Estava eu navegando pela internet quando li essa frase aí do início da matéria, e logo pensei: “aff, mais uma pra gente!”, e corri para ler mais sobre o assunto…
A osteoporose é uma doença que pode atingir todos os ossos do corpo, deixando-os fracos e mais propensos a fraturas, pois ocorre uma diminuição da massa óssea. A osteoporose é considerada um dos principais problemas de saúde pública do mundo, pois além de ter impactos individuais, como a mortalidade e incapacidade funcional, também tem impacto social, já que há diminuição da força de trabalho e aumento de internações.
Há um tipo de osteoporose chamada de “osteoporose pós-menopausa”, que vem a ser aquela que acomete as mulheres (por isso “doença feminina”) após a menopausa, e isso ocorre porque, com o fim da menstruação, há diminuição do estrógeno, hormônio feminino que, dentre outras funções, ajuda a manter a massa óssea.
PORÉM, não são só as mulheres que devem se preocupar com essa doença, pois ainda temos mais dois tipos bem prevalentes, a osteoporose senil e a secundária. A osteoporose senil é aquela que atinge pessoas com mais de 70 anos. E a secundária, atinge pessoas com doença hepática, renal, hematológica, endócrina ou que fazem uso de algumas medicações a longo prazo, como corticoides, por exemplo.
O diagnóstico é feito por um exame bem simples que se chama “densitometria óssea”. Esse exame mede a massa óssea na coluna e no fêmur, e é indolor. O tratamento costuma ser um mix de medicações, suplementos e exercícios.
Mas, como vários outros acometimentos, podemos prevenir a osteoporose. Notícia boa, né? A prevenção engloba exercícios físicos, alongamento, alimentação equilibrada e rica em cálcio, evitar consumo excessivo de álcool e tabagismo.
De “doença feminina” à um dos problemas de saúde pública do mundo, é isso acontece quando a gente investe 5 minutinhos do nosso dia em informação. E o melhor: ontem, dia 20 de outubro, foi o Dia Mundial e Nacional da Osteoporose.
Coincidência ou mera regalia do destino?
Isso eu não sei. Mas sei que vejo vocês quarta que vem!!!
Fonte: Sociedade Brasileira de Reumatologia e Ministério da Saúde