CoronaVac e sua possível proteção contra as variantes P1 e P2

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Recentemente saiu um estudo que sugere que a vacina contra o SARS-COV-2 pode neutralizar as variantes P1 e P2 do vírus. A vacina CoronaVac foi desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

O estudo foi feito em parceria com a USP em laboratório de biossegurança, no qual foi possível manipular o vírus. Na análise, foram adicionadas as variantes P1 e P2 a uma cultura celular que continha o soro de pessoas imunizadas. O resultado, embora ainda em um número pequeno de amostras, foi muito satisfatório. Os anticorpos presentes no soro neutralizaram a ação da variante P1.

A variante P1 foi descoberta pela primeira vez em Manaus, e já está circulando pelo Brasil, causando preocupação por ser potencialmente mais transmissível. Já a variante P2, foi reportada inicialmente no Rio de Janeiro e também está em circulação pelo país, porém não está, ainda, entre as novas variantes de preocupação.

A variante surge quando o vírus se multiplica e, como toda célula, podem ocorrer erros nessa multiplicação gerando mutações que podem ser benéficas, neutras ou deletérias. No caso da P1, a mutação ocorre na parte do vírus que “encaixa” na célula do hospedeiro, gerando um “encaixe mais adequado” do que as demais variantes.

Enquanto não possuímos mais informações, precisamos seguir com os protocolos de distanciamento social, uso de máscaras e higienização constante das mãos com álcool em gel.

CoronaVac e sua possível proteção contra as variantes P1 e P2

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