A Evergrande, gigante do mercado imobiliário chinês, está entre os tópicos mais comentados do mundo nos últimos dias.
Diante da possibilidade de calote, a construtora, que é a segunda maior construtora da China, mostra que acabou construindo um negócio insustentável.
Com sede em Shenzhen, a Evergrande ficou conhecida por projetos faraônicos, dentro de um mercado imobiliário gigantesco e em crescimento, em busca de fornecer moradia à toda população chinesa.
Porém, o que parecia impossível, aconteceu: a Evergrande anunciou que está com uma dívida em torno de 300 bilhões de dólares e está sinalizando que não possui capacidade para pagar seus credores.
Empresas como Allianz, Ashmore, BlackRock, UBS e HSBC fizeram grandes aportes na construtora, que não pretende honrar suas dívidas.
Especialistas apontam que a crise da Evergrande remete à bolha imobiliária que estourou nos Estados Unidos em 2008.
A quebra de uma empresa gigantesca como essa, pode impactar no crescimento do PIB chinês, em constante alta nos últimos anos.
Será que uma crise na China, uma das maiores parceiras comerciais no Brasil, poderia impactar no mercado nacional?