Aprendendo a enxugar os gastos com a rainha

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Tem-se dito por aí que a Família Real deu a entender que vai apertar o cinto nos próximos anos. Saiu na Forbes que isso se deve ao impacto da pandemia, mas que financiamento extra não é uma possibilidade para ela, pronunciamento oficial da realeza.

Se a rainha, com toda sua sapiência não vê o financiamento como uma possibilidade porque diachos nós – “reles mortais” – vemos sempre como a primeira opção?

Naturalmente isso deve ao fato de gostarmos de aparentar ser. Adoramos uma frase de efeito tipo: “chique é ser simples”, mas no fundo, ou melhor, no raso, queremos ser notados. E a forma mais rápida para isso é colocar no dedo, nos pés, no pescoço ou a tira colo, produtos que vão além da nossa realidade financeira, mas que com muito “estica e puxa” cabem na nossa parcela do cartão. #beijosousimples

Se tivéssemos tido educação financeira na infância estaríamos agora fazendo um bom e velho pé de meia. Estaríamos selecionando as prioridades, reduzindo o consumo e nos preparando para a tão falada independência financeira.

Comprar não tem nada demais. Pelo contrário, aumenta o nível de serotonina e dizem que faz até crescer o cabelo. O problema é colocar os pés onde não alcança. Querer ser da moda quando na verdade está para lá de démodé. Quer ser fina, elegante e sincera? Se espelhe na rainha. Viva conforme a sua realidade financeira e durma bem para ter sempre a cútis jovem.

Desculpa, já ia me esquecendo, mas fiquei sabendo no desfile da Prada que vermelho só é glamuroso no tailleur, na conta bancária ele nunca orna com a nossa paleta de cores.

Por hoje, lembranças ao luxo que você não pode pagar, mas que precisa usar para impressionar a coleguinha.

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